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VÓ MARIA, por Marcelo Faria – Copyright 2013 – Portal Sambrasil / Agência Sambrasil

† VÓ MARIA, por Marcelo Faria – Copyright 2013 – Portal Sambrasil / Agência Sambrasil
In Memoriun – Imagem produzida durante a abertura da exposição em sua homenagem no Instituto Cultural Cravo Albin, Urca /RJ

Por Marcelo Faria

In Memoriun – Imagem produzida durante a abertura da exposição em sua homenagem no Instituto Cultural Cravo Albin, Urca /RJ

Natural de Mendes, interior do estado do Rio, foi a última mulher de Donga, com quem viveu por 15 anos. Na casa dos dois, na Aldeia Campista, os pagodes de rodas de semana, com direito a feijoadas e acarajés da Vó, recebiam nomes como Pixinguinha, João da Baiana, Martinho da Vila, Ney Lopes, Geraldo Babão, Clara Nunes.

Nelson Sargento destaca: “Ela lidou com todos os bambas do samba. Era um pedaço importante da música brasileira, assim como Tia Ciata, tão importante para o início do samba”. Nelson Sargento, uma das lendas do samba, foi um dos colaboradores de luxo do show de lançamento do primeiro disco de Vó Maria, aos 92 anos, “Maxixe não é samba”, em 2003, juntamente com Xangô da Mangueira, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Dalmo Castelo, Eliane Faria, Nei Lopes e Áurea Martins. Para ele, Vó Maria era uma “figura ímpar”.

Foi homenageada na 5ª edição do Concurso Samba de Quadra, emprestando o seu nome ao troféu entregue ao vencedor.

No ano de 2013, em comemoração aos seus 102 anos, foi homenageada com uma exposição no Instituto Cultural Cravo Albin e o relançamento de seu disco “Maxixe não é samba”.

Morreu aos 104 anos, no Rio de Janeiro, Maria das Dores Santos, a Vó Maria. Testemunha do nascimento do samba, ela era viúva de Donga, o músico que compôs a canção tida como o primeiro samba gravado, “Por telefone”, de 1917.

 

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