Velhas Guardas das Escolas de Samba tornam-se Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro
Por Redação
A ALERJ aprovou hoje (16/10), em segunda discussão, o Projeto de Lei nº 3977/2018, do deputado estadual Waldeck Carneiro, que declara as velhas guardas das escolas de samba do Estado do Rio de Janeiro como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. “A Velha Guarda tem fundamental importância não somente para as escolas de samba, mas também para a preservação e a transmissão da memória do samba, uma das mais tradicionais e genuínas expressões da cultura brasileira. Seus integrantes têm a missão de repassar a história das agremiações às novas gerações, mantendo vivas as tradições do carnaval brasileiro.
Esses coletivos são considerados, como o próprio nome sugere, guardiões das tradições das agremiações, cuidando para que elas não percam sua identidade”, afirma Waldeck, autor da proposição, que aguarda sanção do Governo do Estado para transformar-se em lei.
“A principal função de uma Velha Guarda é manter viva as tradições, matriz fundamental que diferencia o carnaval brasileiro do restante dos carnavais que acontecem no mundo’, explica Noca da Portela, um dos baluartes ouvidos para a viabilização do projeto de lei.
Parte indispensável da Escola de Samba, é formada principalmente por seus fundadores e integrantes que se destacaram na trajetória da agremiação, tais como passistas, mestres salas, porta-bandeiras, batuqueiros e ritmistas, entre outros.
Os membros das Velhas Guardas participam ativamente da administração da escola, opinando, fiscalizando, mantendo as tradições das escolas de samba e são constantemente consultados por seus dirigentes. “Busca-se, com este projeto, fortalecer a preservação da memória do samba, do carnaval e dessas instituições que são marcas indeléveis da cultura carioca e fluminense: as Escolas de Samba”, finaliza Waldeck.