Unidos de Bangu escolheu seu samba enredo para 2018
Por redação
O GRES Unidos de Bangu escolheu na madrugada desta segunda-feira (04) por volta das 2:40H, o samba para conduzir o enredo “A Travessia da Calunga Grande e a Nobreza Negra no Brasil”, desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho, na Avenida. A parceria campeã foi a dos compositores: Diego Nicolau, Dudu Senna, Richard Valença , Renan Diniz, Orlando Ambrósio, Rafael Tinguinha, Rafael Prates, André Kaballa, Marcio de Deus, Washington Motta e Ivan Câmara.
Segundo o presidente Marcelo do Rap, a escolha do samba foi feita de forma democrática e o público teve direito a voto em uma urna ao entrar na quadra, bem como a imprensa. O voto do público teve peso 02 e da imprensa, peso 01.
A noite foi animada com show dos segmentos da escola embalados pelas vozes dos intérpretes Leandro Santos e Thiago Brito, ao som da bateria Caldeirão da Zona Oeste, sob o comando de mestre Léo Capoeira.
A Unidos de Bangu abrirá o Carnaval da Marquês de Sapucaí na sexta-feira de folia, no dia 09 de fevereiro de 2018, pela Lierj.
Portal Sambrasil sempre mantendo a informação sobre o Mundo do Samba em destaque, com toda a sua equipe em campo.
Samba 06
Parceria: Diego Nicolau
COMPOSITORES: Diego Nicolau, Dudu Senna, Richard Valença , Renan Diniz, Orlando Ambrósio, Rafael Tinguinha, Rafael Prates, André Kaballa, Marcio de Deus, Washington Motta e Ivan Câmara
LETRA
A linda Lua de África
Vai refletir, na tua pele (negra)
Somos herdeiros do Alafin de Oyo, o elo maior com a natuteza
Olhar de serpente, nobreza de raça
Que quebra a corrente e não se entrega não
Tem a valentia de um Leão
Brilhou… Nos olhos o fogo ancestral
Alumiando o ritual
O céu e o mar, Orum e Aiyê, se unem pra te proteger
Ôôôô Calunga é dor
É um clamor por piedade
Ê maré! que dança
Ê maré! Balança o tumbeiro
Velho prisioneiro da desigualdade
(Oceano inteiro é pranto de saudade)
O brado de Agotime ecoava
Rainha, Mãe Naê do Agongonô
Galanga virou Chico-Rei, Palmares é o meu Ylê
Tem festa no Quariterê
Seguindo em devoção eu vou, ao ébano altar da “ginga”
Toque de cabaça enfeitiçado
Eu quero ver o negro ser coroado
No porão da fé ôôô
Leva Afefé, meu afã (pro mar)
E eterniza esse canto Yorubá
Eabadeiaia iaia aiê Eabadeiaia eiaiá
Eabadeiaia iaia aiê Eabadeiaia Bangu vai cantar!
Foto: Assessoria – Adriana Vieira