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Unidos da Tijuca realiza seu desfile na Sapucaí

Por Gilvan Lopes e Carol Ferreira

Fotos por Mariana Barcellos e Marcelo Faria

Suporte Técnico: Julia Fernandes

Editor Chefe: Marcelo Faria

O GRES Unidos da Tijuca veio com tudo para levantar as arquibancadas do Sambódromo Carioca. Levando para Avenida o enredo sobre a musicalidade Norte Americana, “Música na alma, inspiração de uma nação”. O melhor deste enredo ocorre da sua criação a partir de um encontro. É uma história de ficção livremente inspirada no encontro entre Pixinguinha e Louis Armstrong, acontecido em 27 de novembro de 1957, no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro – quando o então presidente Juscelino Kubitschek convidou diversos músicos e artistas para um almoço com o “jazzman” norte-americano que se apresentava no país.

O Portal de Notícias Sambrasil – www.sambrasil.net conversou com Annik Salmon, que compõe a Comissão de Carnaval da agremiação junto com Mauro Quintaes, Helcio Paim e Marcus Paulo, ela falou sobre o trabalho desempenhado neste ciclo para 2017. “- Com um enredo popular, de fácil identificação, onde os espectadores do desfile ficam impressionados com a apresentação da Tijuca, isto tudo estava previsto por nossa equipe e foi assim que desenvolvemos o nosso trabalho. Agora é curtir o desfile e esperar o resultado na apuração.”.

Com o acidente ocorrido com o segundo carro da Tijuca, a escola ficou muito prejudica, com sua harmonia, sua organização da ordem das alas e alegorias. A escola ficou cerca de 25 minutos parada, por conta do socorra às vitimas, cerca 20 pessoas, curiosamente como no dia anterior, com o acidente com o carro da Tuiuti.

Já no final do desfile, falamos rapidamente com a Annik, ainda na avenida, o jornalista Marcelo Faria, deu o seu carinho à talentosa carnavalesca.

Precisamos ressaltar o brilhante trabalho do intérprete oficial, Tinga, quando a partir do momento que percebeu que algo estava errado. Passou a cantar com mais raça e incentivar sua comunidade, para que ninguém se abatesse.

Trecho da Sinopse: A arte e a linguagem da música são os laços que unem dois grandes gênios instrumentistas: Pixinguinha e Louis Armstrong. Nossa historia vislumbra-se pela sensível sonoridade de seus instrumentos, suas vozes e pela espontaneidade criativa da essência da alma do povo americano.

Trazem-nos os acordes da eternidade do tempo, do templo da música, onde seus expoentes se acumulam e os seus destinos tornam-se canções… Aqui, seguem em desfile e Pixinguinha recebe Louis Armstrong para um memorável e inédito show: Sapucaí in Concert – a história da música norte-americana.

Seja bem-vindo, Louis Armstrong. Toque da sua forma que sente dentro do peito, a nossa música não tem fronteiras. Cante, conte… Sua história interessa ao mundo e a todas as esferas da vida brasileira.

Ouça o samba:

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Compositores: Totonho, Fadico, Josemar Manfredini e Dudu

Intérprete:Tinga

Sinta o som…

É melodia, música

Negro dom que acalentava os nossos ancestrais

É muito mais, é liberdade a luz da inspiração

Hoje a Tijuca é quem dá o tom em notas e acordes musicais

Viaje na barca das canções

Um jazz embalando os corações

Num sopro a saudade, a moda country se eternizou

E o meu Borel americanizou

Chega, my brother… vem ver

A batucada é de enlouquecer

Pura Cadência de bambas juntou guitarra e pandeiro

Ta aí um soul de um jeito brasileiro

Ôôô… o som do rock ecoou

Nas ondas do rádio embalou gerações

As baladas do cinema despertam

Tamanhas emoções

Mudando de hábito o pop é samba

Deixa chover que hoje eu vou cantar

Sou eu da nação tijucana mais um pop star “vem com a gente sambar”

A musicalidade desse seu país

Virou paixão universal

Nessa avenida, rege o enredo do meu carnaval

Invade minh’alma a linda canção

No tom da vitória chegou meu pavão

Com samba no pé, nós vamos à luta

Tô na boca do povo, meu nome é Tijuca

Ficha técnica:

Fundação:      31 de dezembro de 1931 (85 anos)

Cores: Amarelo Ouro e Azul Pavão

Símbolo:         Pavão

Bairro: Tijuca

Presidente:     Fernando Horta

Comissão de carnaval:          Mauro Quintaes, Annik Salmon, Hélcio Paim e Marcus Paulo

Intérprete oficial:        Tinga

Diretor de carnaval: Fernando Costa

Diretor de harmonia: Fernando Costa

Diretor de bateria:      Mestre Casagrande

Rainha da bateria:      Juliana Alves

Mestre-sala e porta-bandeira:           Julinho Nascimento e Rute Alves

Coreógrafo: Alex Neoral

Desfile de 2017

Enredo:           Música na alma, inspiração de uma nação

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