União da Ilha fecha primeira noite de ensaios técnicos série ouro

Cobertura: Fernanda Gaspar Conteúdo: Júlia Fernandes Suporte BackEnd: Jaqueline Costa
Ficha Técnica:
Presidente: Ney Filardi
Vice-presidente: Donato
Carnavalesco: Marcus Ferreira
Mestre-sala e porta-bandeira: David Sabiá e Fernanda Lhove
Intérprete: Tem-Tem Jr.
Diretor de Carnaval: Dudu Falcão
Diretor geral de harmonia: Lucas Martins
Comissão de Frente: Márcio Moura
Mestre de Bateria: Marcelo Santos
Rainha de bateria: Graciele Bracco, também conhecida como "Chaveirinho”
Samba-enredo: "BA-DER-NA! Maria do Povo"
Sinopse: BA-DER-NA! Maria do Povo” é o enredo da União da Ilha para 2025.
1849. A União da Ilha segue os passos da maior estrela do Palco Lírico de um Rio de Janeiro
ainda Imperial: Marietta Baderna.
Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Brasileira:
(ba.der.na)
1. Situação de grande confusão ou desordem.
2. Festa ou divertimento, geralmente noturnos e muito animados.
3. Provido do sobrenome da primeira bailarina da Ópera de Milão com nome Marietta, e seu
público de revolucionários – os Badernistas.
Bailarina do Erudito. Dançarina do Povo.
Amante das ruas, que se uniu à populares (pretos, nativos e mestiços das ralés), levando os
passos da Cachucha e do Lundu ao Theatro Lírico São Pedro de Alcântara. Aclamada por jovens
românticos que lutaram por ideais liberalistas de nosso país. Poetas dos cafés e dos bordéis da
cidade que invadem a cena conclamando com pés no chão:
BA-DER-NA!
BA-DER-NA!
BA-DER-NA! Maria do Povo.
Nosso povo te aplaude!
Samba Enredo:
Compositores: Romeu D`Malandro, Diego Nicolau, Carlinhos Fuzileiro, Geraldo M. Felicio,
Inaldo Botelho, Richard Valença, Paulo Beckham, Fernando Tetê, Fábio Sol e Igor Leal.
Letra: Você, descrito estandarte
Um grito à arte
Codinome da revolução
No mar, espelho d’água em maravilha
Encantada, és Maria, aclamada pela multidão
Baila viva liberdade pelas ruas
Mesmo quando as lutas não são suas
Resistência é sua missão
Mas a febre recolheu a alegria
Oh Meu Deus, que covardia
A casa cheia e a rua vazia
A gente da ralé sem aglomeração
Enquanto a nobreza esbaldava no salão
Mas olha aqui senhor não vai ficar assim
É todo mundo inimigo do fim
É, a luz não apaga, se o Rio não paga, partiu Pernambuco!
Inebriado no Lundu, o talento arrebatou
E a Veneza do Brasil dançou
De volta pro meu Rio de Janeiro
O sucesso intriga é traiçoeiro
Perseguida entristeceu o coração
Mas o povo que lhe deu a mão
Invadiu a cena, te fez eterna
A massa toda gritou e te reverenciou
Pra tudo virar ba-der-na!
Hoje o Sol nasceu mais cedo pra te ver
Maria do Povo, o povo é você!
E ao final, o Samba te coroou
Na União da Ilha do Governador