Por Redação
Em uma semana chuvosa, São Pedro deu uma trégua e a abertura de portões da Cidade do Rock foi com um sol inesperado pelas 100 mil pessoas que habitaram a área de 385 mil metros quadrados (60 mil a mais do que em 2017). A Cidade do Rock mais uma vez surpreendeu e trouxe um mundo de experiências que encantou o visitante ao longo de 14 horas.
Sambrasil Turismo e Cultura no Rock in Rio 2019
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Dos 17 espaços de atrações, seis são novidades este ano e duas delas despertaram grande interesse no primeiro dia de festival: a NAVE – Nosso Futuro é Agora, que promove uma grande experiência imersiva e sensorial, e Fuerza Bruta, um espetáculo criado pela companhia argentina especialmente para o Rock in Rio. No já consagrado Palco Sunset, o encontro memorável de Seal e Xenia França foi o grande destaque. Fechando a noite no Palco Mundo, o showman canadense Drake levou ao delírio milhares de fãs no que considera o melhor show de sua vida.
Logo na entrada da Cidade do Rock, dando as boas-vindas aos visitantes, a NAVE convidava o público a viver uma experiência na qual sentidos, estímulos, sincronicidade, tecnologia e, claro, música, promoviam uma reflexão sobre um mundo melhor – a partir de uma mudança no presente. Cocriação do Rock in Rio e Natura, são 5 mil metros de projeções onde o público e imagem interagem. “Quase chorei quando apareceram cenas de natureza. Ficou muito lindo e real com as aves cantando. Essas projeções mostram a nossa Amazônia, nosso presente e nosso futuro”, contou Vanessa Rodrigues, 36 anos, acompanhada da mãe, Fátima Rodrigues, de 59 anos. A trilha sonora inédita, com projeção dos artistas do Rock in Rio nas paredes do velódromo, onde foi instalada a NAVE, também foi um show à parte. As caixas de som potencializaram ainda mais a sensação dos efeitos sonoros e as vozes dos cantores. São 16 sessões diárias, com cerca de 20 minutos cada e capacidade três mil pessoas.

O maior festival de música e entretenimento do mundo ganhou nesta edição mais uma atração desenvolvida especialmente para o evento. O grupo argentino Fuerza Bruta criou um espetáculo com 22 artistas, que traz em seu enredo momentos históricos do Rock in Rio como a lendária chuva de 1985 – data da primeira edição do sonho de Roberto Medina. “O Rock in Rio e o Fuerza Bruta têm o mesmo espírito desbravador de transformar o impossível em possível. Queremos trazer experiências extremas que deixem as pessoas no limite”, conta Diqui James, diretor artístico e idealizador do espetáculo. Emocionante e surpreendente, o show que ocupa uma das arenas olímpicas mistura acrobacias circenses, performances de dança e música ao vivo, comandada por DJs e com a participação especial do grupo AfroReggae. Um dos grandes momentos da apresentação – que dura 30 minutos e acontece cinco vezes ao dia, com capacidade para três mil pessoas –, é quando um grande globo suspenso cruza o espaço com quatro artistas acoplados a ele.
Shows
E se o início do dia foi de sol, a chuva apareceu no início da noite, mas não foi um empecilho para o público neste primeiro dia de shows do Rock in Rio. No Palco Sunset, que vai receber 60 atrações nacionais e internacionais ao longo do festival. Quem também animou a plateia foi o cantor Seal, que em dois momentos desceu junto ao público. Ao fim da apresentação, visivelmente emocionada, a cantora Xenia França se juntou ao artista britânico de origem nigeriana para completar o show memorável.
No gigante do Rock in Rio, o Palco Mundo abriu em 2019, às quatro da tarde, com um concerto inédito da Orquestra Sinfônica Brasileira que trouxe um medley de clássicos do rock. Bebe Rexha, segunda atração da noite, manteve a empolgação do público. Com uma apresentação repleta de grandes sucessos e interação, a artista desceu até a plateia para abraçar um fã e o levou para o palco surpreendendo a todos. Já a vencedora de múltiplos discos de platina e que tem uma música original na primeira trilha de Game of Thrones, Ellie Goulding fez uma bela estreia no festival. O set list repleto de canções pop dançantes como “Love me like you do” e “Close to me” embalou a galera. Fechando a primeira noite, o headliner e premiado Drake fez um show debaixo de chuva. Em vários momentos, o rapper conversou com o público demonstrando a emoção de se apresentar pela primeira vez no país. Ele chegou a descer do palco para cumprimentar o público e fez questão de pegar uma bandeira do Brasil, que também coloriu o telão de fundo do Palco Mundo. Entusiasmado, o artista que ostenta 35 indicações ao Grammy anunciou para a plateia que o show do Rock in Rio era o melhor da sua vida.
Rock Street Ásia e Rock District
Com uma nova temática, a Rock Street chegou inspirada na Ásia para apresentar a diversidade do continente homenageado por meio das danças, arquitetura e muita música. As bandas DakhaBrakha, da Ucrânia, e Nine Treasures, da China, reuniriam centenas de pessoas que em sua maioria curtiram suas canções pela primeira vez. “Eu nunca imaginei ouvir uma banda de rock pesado cantando em chinês. Foi irado”, disse o estudante Matheus Ferraz, 16 anos. Já o bairro mais rock do festival, o Rock District repetiu o sucesso de sua estreia em 2017, colocando todo mundo para dançar com uma sequência de shows incríveis. A Rock Street Band, do ator e cantor André Fratesch, entoou clássicos de ícones como David Bowie e Led Zeppelin. Evandro Mesquita, que se apresentou na primeira edição do Rock in Rio, em 1985, tocou com a Fabulous Tab, sua banda “de luau”. “Eu já toquei em todos os palcos do Rock in Rio, no Mundo, no Sunset, na Rock Street e agora no District. É sempre muito bom estar aqui”, declarou cantor que ficou conhecido como vocalista da Blitz.
Como um grande parque temático de diversões, a Cidade do Rock, mesmo para os fãs mais entusiasmados, sempre deixa um gostinho de quero mais. Como já é tradição no festival, os brinquedos – roda-gigante, montanha-russa, megadrop e tirolesa – foram concorridíssimos. Melissa Molina e Kazue Iwassa, de 21, que vieram de São Paulo e chegaram cedo para aproveitar ao máximo. “Amamos a montanha russa! Já saímos querendo mais. Viemos para curtir tudo”, afirmam os veteranos que já vieram a quatro edições. Para não perder tempo, a orientação é que o agendamento seja feito assim que o visitante chegar ao festival.
Números da Cidade do Rock
Para fazer o Rock in Rio funcionar, são necessários mais de 30 mil kva de energia elétrica, o equivalente para iluminar uma cidade de 50 mil habitantes. O festival tem mais de 10 mil toneladas de equipamentos e 120 quilômetros de cabos de som, vídeo e força. Desde a implantação da operação no Rock in Rio, a Oi registrou um tráfego de 80.4 Terabytes no evento. Foram mais de 12 mil conexões simultâneas no Oi Wifi somente no primeiro dia do festival.
Para que o fluxo de saída na Cidade do Rock seja mais confortável, após o fim do Palco Mundo as atrações seguem no novo espaço New Dance Order até as 4h da madrugada. A proposta da área de música eletrônica, com cenografia impactante, é pôr todo mundo para dançar. Ao longo desta edição, serão 64 atrações no novo palco.
Rock in Rio tem Jam Session by Heineken no Sunset
Garantindo que o público saia com tranquilidade da Cidade do Rock, o Sunset, após o último show do Palco Mundo traz para os visitantes um show surpresa: a Jam Sessions by Heineken. Nesta noite subiram ao palco Zé Ricardo, Mart’nália, Toni Garrido, Sergio Loroza, Pedro Luis, Maria Rita e Tiago Abravanel.
Créditos das imagens: Por Marcelo Faria e Gilvan Lopes – Agência Sambrasil
Por Ariel Martini e Helena Yoshioda – Rock In Rio