Por Redação
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ligará Centro e Região Portuária em 28 Km e 32 paradas. O projeto fortalece o conceito de transporte público integrado ao conectar metrô, trens, barcas, teleférico, BRTs, redes de ônibus convencionais e aeroporto (Santos Dumont). Com funcionamento 24h por dia, 7 dias por semana, o sistema terá capacidade de transportar 300 mil passageiros por dia.
VLT passará pela Praça Tiradentes
A distância média entre as paradas será de 400 metros. Cada composição comporta 420 passageiros, e o tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 3 a 15 minutos, de acordo com a linha. Os trens não têm fios superiores em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia: um terceiro trilho energizado e supercapacitores.
TRENS
O projeto prevê a entrega e operação de 32 trens de 3,82 metros de altura, 44 metros de comprimento por 2,65 metros de largura, com capacidade para 420 passageiros. Os trens serão bidirecionais e compostos, cada um, por 7 módulos articulados. Cada VLT é equipado com 8 portas por lateral.
ACESSO
Estações e pontos de parada serão dotados de plataformas acessíveis a todos os usuários de forma fácil, segura e confortável. As plataformas contarão com linha de piso tátil (próprio para portadores de deficiência visual) em toda a sua extensão e rampas de acesso suaves e antiderrapantes.
TECNOLOGIA
O VLT do Rio será um dos primeiros do mundo projetado totalmente sem catenárias (cabos para captar energia elétrica em fios suspensos). No Brasil, não há nada parecido com o futuro VLT do Rio. Mesmo no mundo, o modelo é inédito. Os trens não têm fios em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia. Haverá um terceiro trilho energizado em alguns trechos e nas paradas. A cada frenagem também há geração de energia, que será armazenada por um equipamento chamado de supercapacitor. Essas tecnologias já são utilizadas no mundo, mas em separado. O que ainda não existe é a combinação desses dois sistemas. O conjunto fica bem mais econômico e seguro.
BILHETE ÚNICO CARIOCA
O pagamento será por cartões validados em máquinas próprias, no interior do veículo, sistema inédito no País. Bilhetes permitirão a integração desse modal às politicas de tarifação e integração vigentes no Estado e no Município do Rio de Janeiro. A integração via Bilhete Único Carioca está prevista no Decreto Municipal 37.181, de 20 de maio de 2013.
CUSTO E OPERAÇÃO
A previsão é a de que o sistema esteja em operação plena em 2016. A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio.
OBRAS
As obras do VLT já começaram. Na Rua General Luiz Mendes de Morais e na Via Binário do Porto, já foram instalados os primeiros trilhos. As avenidas Rodrigues Alves e Rio Branco seguem com obras de infraestrutura. Na Gamboa, a construção do Centro Integrado de Operação e Manutenção (Ciom), unidade de trabalho para concentração dos sistemas técnico-operacionais do VLT (trens, via permanente, energia, sinalização, controle e comunicação), também está em andamento.
Visite o site do VLT Carioca: www.vltrio.com.br