Trapiche Gamboa terá vasta programação durante o pré e pós carnaval
Por Redação
Programe-se!
Tradicional roda de jongo, samba, maracatu e ijexás do grupo “RAZÕES AFRICANAS”
Fundado em 20 de novembro de 2001, dia Nacional da Consciência Negra, o grupo Razões Africanas é formado pelas cantoras e herdeiras do tradicional Jongo da Serrinha (grupo criado e capitaneado primeiramente por Mestre Darcy do Jongo e posteriormente pela Tia Maria do Jongo), Dely Monteiro, Lazir Sinval e Luiza Marmello, junto a um conjunto de músicos dedicados e experientes na difusão da cultura popular (Anderson Vilmar, Marcelo Mattos e Leo Careca – percussão, Rafael do Cavaco e Fábio Pereira – harmonia) e tambores que já guardam história.
Com vibrações positivas, pensamentos e ações de valorização da cultura afro-brasileira, o grupo resgata e toca jongos, sambas de roda, afoxés, maracatus e cocos, entre cantigas em dialetos africanos. Há alguns anos realiza contagiantes rodas semanais e, portanto, já tradicionais no Trapiche Gamboa, onde até 2018 apresentaram-se com exclusividade. atualmente, apresentam-se na casa quinzenalmente, sempre nas quintas-feiras. Razões Africanas é um encontro de vozes, sons e energias que vibram em torno do legado da Mãe África à nossa terra, carregado de encantamento e umbigada. Todos são convidados a entrar na roda e se emocionar, como costuma acontecer em todos esses anos.
Couvert: R$16 (lista amiga R$12). Livre. A casa abre às 18h30.
– QUINTA-FEIRA 21/fev, às 19h30
Roda de carimbó e ritmos do norte com SILVAN GALVÃO – estreia no Trapiche gamboa – gratuito para quem comparecerem com saia de chita
O instrumentista Silvan Galvão em 2013 veio do Pará para a cidade do Rio de Janeiro, onde se radicou e desde então vem se consolidando na terra fluminense e no inconsciente coletivo carioca como instrumentista de carimbó e outros ritmos da Amazônia. Junto a uma trupe de músicos que também conhecem, cultuam e defendem toda a cultura do norte brasileiro, com bastante frequência ele faz o seu show em palcos diversos pela cidade e estado do RJ e já se sente em casa.
Na quinta 21 de fevereiro, a partir de 19h30, ele estreia a sua roda no tradicional Trapiche Gamboa, reduto principalmente do samba, do choro e do jongo, porém também de toda a cultura popular brasileira. O carro chefe é o carimbó, mas os músicos e público fazem um passeio pela Toada de Boi, pelo Lundu e pelo Marabaixo, alguns ritmos típicos da Amazônia. Nesta edição, Silvan Galvão (voz, percussão e banjo) é acompanhado por Marcelo Bruno (baixo e violão), Letto (guitarra e percussão) e Gabriela Góes (flauta e percussão). Tornando a estreia ainda mais especial, durante a noite toda o show é gratuito para todos que comparecerem com saia de chita.
:: DJ ::
Nos intervalos, DJ Letto mantém o público no bailado do coco, do maracatu e de outros ritmos do norte.
:: GASTRONOMIA ::
Para a experiência ser única e aflorar os sentidos, terá, como de costume nos eventos do artista, culinária paraense com os quitutes da Léia Marques, também de Belém.
:: GRATUIDADE ::
Todos que comparecerem com saia de chita não pagam o couvert artístico a noite toda.
Mais sobre Silvan
Paraense de Santarém, Silvan Galvão radicou-se desde 2013 no Rio de Janeiro e é um artista múltiplo: cantor, compositor, instrumentista e um dos mestres de carimbó do Oeste do Pará, na capital carioca desenvolve um trabalho baseado nos ritmos tradicionais amazônicos, com ênfase no carimbó, apresentando suas músicas autorais e as tradicionais da região. Além dos shows, ministra oficinas destes ritmos amazônicos. Em 2018 foi contemplado no “Prêmio Culturas Populares / MinC”, na categoria Mestre de Cultura Popular.
Entre os principais lançamentos da sua carreira estão: CD “Segredos Amazônicos” (patrocínio Secult PA / Na Music 2014); CD “Tambores que Cantam” com part. de Xangai, Pinduca, Mestre Solano, Patricia Bastos (patrocínio Banco da Amazônia / Na Music 2016); DVD “Ao Vivo em Alter do Chão” com part. de Arraial do Pavulagem (patrocínio Secult PA / Na Music 2017); clipe “Puxirum”com part. Dona Onete e Pinduca; e Clipe “Água Doce” com part. Patricia Bastos.
Silvan apresenta nos palcos um trabalho próprio que explora, além do carimbó, as toadas de boi do Pará, o marabaixo do Amapá e o lundum marajoara, com arranjos que garantem ao seu trabalho uma roupagem contemporânea, sem perder de vista a essência e os elementos que constroem a identidade desses ritmos. É autor de canções em parceria com grandes compositores do norte, como Ronaldo Silva e Joãozinho Gomes. O CD “Tambores que Cantam” contou com participação especial dos cantores Xangai, Patricia Bastos, Nilson Chaves, do “rei” Pinduca, do grande violonista Sebastião Tapajós, e do “rei da guitarrada” Mestre Solano. “Caribe é Alter do Chão”, única faixa não autoral do disco, é de Dona Onete e composta especialmente para o disco. A faixa “Puxirum” ganhou um videoclipe filmado em Belém e no Rio de Janeiro, com as participações de Mestre Solano, Dona Onete e Pinduca.
Em 2017 além do lançamento do DVD “Silvan Galvão em Alter do Chão”, lançou o videoclipe da música “Água Doce”, com a cantora Patricia Bastos, de Macapá, indicada ao Grammy 2017. Foi filmado na Praia de Alter do Chão/PA e já alcançou mais de 55 mil visualizações no Facebook. No mesmo ano, lançou o projeto “Três Amazônias”, um show em que divide o palco com Patricia Bastos e com o cantor Davi Assayag, ícone do Festival de Parintins (AM), tendo sido apresentado em curta temporada na Caixa Cultural Recife.
Seus shows e oficinas já circularam por teatros, casas de show e festivais em mais de 20 estados, destacando-se: Festival Çaire de Alter do Chão, Sesc Boulevard, XXI Feira Pan-Amazônica do Livro (PA); Festival Cauxi (AM); Festival Sesc de Inverno 2018, Sesi in Jazz Festival, Festival Nacional de Cultura Popular da UFF, Festival Sotaque Carregado, Circo Voador, Sala Baden Powell, Sesc Ramos, CC Parque das Ruínas, CC da Justiça Federal, CCBB, Sesc Tijuca (RJ); Sesc Interlagos, Sesc São José dos Campos (SP); XVII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros (GO). Suas oficinas de ritmos tradicionais amazônicos, além de acontecerem regularmente na Escola Maracatu Brasil (RJ), já foram realizadas também na Universidade Estadual do Pará, no Parque Anhembi/Salão do Turismo/SP, no Fórum Social Panamericano/PA, no Encontro Nacional do SBPC/PA, na Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido/AM) no XXV Fladem/Seminário Latino americano de Educação Musical/RJ, no Conservatório Brasileiro de Música/RJ, Festival Global Cultural de Povos Tradicionais/RJ, Festival Sesc de Inverno/RJ e no Festival Nacional de Cultura Popular da UFF/RJ (onde participou também como palestrante), entre outros locais.
Silvan Galvão atua como líder/fundador do Carimbloco, um bloco de ritmos amazônicos com foco no carimbó, que une percussionistas, banjistas, sopristas e dançarinos. Com este projeto, ministra oficinas de percussão e de dança. Já em sua estreia no carnaval carioca de 2017, o bloco arrebatou mais de 2000 pessoas no Aterro do Flamengo. Em 2018, foram quatro mil pessoas presentes. Atualmente o bloco inclui cerca de 100 integrantes, já ganhou uma versão em São Paulo e tem tido uma repercussão bastante positiva no sudeste e no norte.
Evento FB: https://www.facebook.com/events/351604082112259/.
Couvert: R$16 (lista amiga R$12). Livre. A casa abre às 18h30.
– SEXTA-FEIRA, 22/fev, às 19h30
Roda de samba do Grupo GALOCANTÔ
Apontado como um dos grandes nomes do samba carioca atual, desde o lançamento do seu 1º CD, o “Fina batucada”, em 2006, o grupo Galocantô por anos comandou as rodas dos sábados do Trapiche Gamboa e após quase dois anos afastado retorna para uma roda muito especial no casarão que por muito tempo foi sua morada. No repertório, a mistura que sempre agradou os trapicheiros: clássicos de Noel Rosa, Nei Lopes, Luiz Carlos da Vila, Wilson Moreira, Paulinho da Viola, Paulo César Pinheiro, Toninho Gerais e Trio Calafrio, por exemplo, com sambas dos seus três CDs e um DVD independentes (“Pano Verde”, 2016, DVD “Galocantô canta Luiz Carlos da Vila”, 2015, “Lirismo do Rio”, 2009, e “”Fina Batucada”, 2006), como as famosas “Pão que alimenta” (Edson Cortes, Binho Sá e Wantuir), “Galã de Xerém” (Pablo Amaral e Edu Tardin) e “Vara de família” (Ney Lopes e Fred Camacho), e alguns sambas-enredo e MPB em arranjo de samba de que todos gostamos.
O grupo nasceu em 2003 na Lapa abandonada pelo poder público, incentivado pelo baluarte do Império Serrano, Ivan Milanez, e sob a influência de nomes do quilate de Candeia, D. Ivone Lara e Fundo de Quintal, entre outros. Dos despretensiosos encontros de toda quinta-feira no bairro, passou a ser uma opção de samba e resistência frequentada por bambas consagrados como Beth Carvalho, Camunguelo, Renatinho Partideiro e Luiz Carlos da Vila. Com o passar do tempo, carinhosamente chamado de “Galo”, o grupo foi se consolidando como grupo de samba e desde então se apresentou (e continua se apresentando) nas principais casas de show do Rio de Janeiro, como Canecão, Rio Scenarium, Trapiche Gamboa, Carioca da Gema, Circo Voador, Fundição Progresso, CCBB, palcos da Prefeitura e Reveillón do Rio. Foi indicado ao “Prêmio Tim 2007” na categoria “Melhor grupo de samba”, concorrendo com o consagrado Grupo Fundo de Quintal, e ao “Prêmio da Música Brasileira” 2010 na categoria “Melhor grupo de samba”, com o álbum “Lirismo do Rio”, reafirmando o trabalho autoral.
Hoje, composto por Marcelo Correia (violão de 7 cordas), Leandro Diaz (cavaco), Léo Costinha (percussão), Lula Matos (percussão) e Jorge André (percussão), o grupo cisca pelos terreiros do Brasil, principalmente dividindo-se entre Rio e em São Paulo, com o mesmo repertório de sucessos. Assim, acredita respeitar o ensinamento oratório do samba, marca da cultura negra em nosso país. Seus shows e rodas sempre são uma grande oportunidade para se conhecer o que há de melhor na história do samba e do que é composto nos últimos tempos, sendo certeza de noite inesquecível.
“O Galocantô vem dizer que agora está tudo bem, que vai muito bem…
O Galo chegou e com ele chega o samba também, e o samba também…
É paz, é amor, fio condutor do bonde do bem, da banda do bem…”.
(O Galocantô – Luiz Carlos da Vila)
Evento do FB: https://www.facebook.com/events/299179344133000/.
Couvert artístico: couvert R$25 (lista amiga R$20). 18 anos. A casa abre às 18h30.
– SÁBADO, 23/fev, às 19h30
Roda de samba pré-carnaval da cantora ANA COSTA
Cantora, compositora e violonista, Ana Costa é uma das vozes do samba nas noites cariocas e em shows pelo país, promovendo o gênero e a MPB com o seu trabalho autoral mesclado a composições de diversos compositores. No Trapiche Gamboa realiza a sua roda de clássicos do samba tradicional e canções aclamadas da MPB, como as de Vinicius de Morais, Tom Jobim e Chico Buarque em arranjos de samba, e também como edição pré-carnaval, já resgata sambas-enredos cariocas. Ela canta também faixas dos seus CDs e sambas de seu padrinho musical, Martinho da Vila, que gravou em homenagem no DVD “Pelos caminhos do som” — trabalho que lhe rendeu mais uma indicação ao “Prêmio da Música Brasileira 2016” como melhor cantora de samba.
Ana, por seu forte e melódico timbre vocal e bela interpretação, é considerada no samba como a “cantora que todo mundo gosta”. Como diria o finado Mestre Marçal, vem “provando o mingau pela beirada do prato”, conduzindo a carreira consciente do próprio valor e das próprias possibilidades de êxito. Ela já mostrou “seu carnaval”, já mirou “novos alvos” e atualmente afirma que “o hoje é o seu melhor lugar”. Já foi eleita Revelação no 5º “Prêmio Rival Petrobrás de Música”; participou do CD “Mário Lago, homem do Século XX”, em homenagem a Mário Lago; em 2006, foi eleita “Artista Revelação” no 5º “Prêmio Rival Petrobrás de Música” com o primeiro CD “Meu Carnaval”; em 2007 foi indicada como “Melhor Cantora de Samba” e ”Melhor Cantora no Voto Popular” na 5ª Edição do “Prêmio TIM de Música” com o CD “Novos Alvos”; interpretou a música tema “Viva Essa Energia”, dos jogos Pan-americanos de 2007, na cerimônia de abertura no Maracanã ao lado de Arnaldo Antunes, e em 2013 foi indicada pela segunda vez ao “Prêmio da Música Brasileira” na categoria melhor cantora de samba.
Evento do FB: https://www.facebook.com/events/2495011543874194.
Couvert artístico: R$20 (lista amiga: R$15). 18 anos. A casa abre às 18h30.
Sobre a casa “Trapiche Gamboa”:
Situado no berço do samba, na Gamboa, entre a Pedra do Sal, a Ladeira do Valongo e o Largo da Prainha, entre o centro da cidade e o bairro da Saúde, o Trapiche Gamboa é um grande sobrado do século XIX (1857) e foi inaugurado como casa de shows em 2004. Ele se tornou um refúgio para o samba de roda (a das mais autênticas formas de música brasileira) e consagrou-se como uma das maiores, mais bonitas e aprazíveis casas (de samba) da cidade. Importantes sambistas já passaram por lá e exímios músicos da nova safra do samba do Rio de Janeiro frequentemente realizam as magistrais rodas da casa.
Frequentado por um público de faixa etária diversa e oriundo de todas as partes da cidade, o Trapiche Gamboa tornou-se referência para cariocas e turistas que buscam conforto e elegância e, principalmente, apreciam a cultura popular brasileira tocada com maestria e semelhança às antigas rodas do Rio de Janeiro. Quem é do samba ou quer conhecê-lo melhor e mais de perto, seja carioca ou turista, deve visitar o Trapiche Gamboa, endereço de uma boa combinação de petiscos e de roda de samba como a dos antigos terreiros.
Classificação da casa: durante a semana: livre com responsável | sextas e sábados: 18 anos.
Abertura da casa: quintas: 18h30 | sextas e sábados: 18h30.
Horários dos shows: quintas: 19h30 | sextas e sábados: 19h30.
Aceita cartões de crédito e débito.
Faz reservas de mesas (tels.: 2516 0868).
Capacidade: 250 pessoas.
Rua Sacadura Cabral, 155 – Gamboa (próximo à Praça Mauá, entre a Pça. Mauá e o Hospital dos Servidores)
Tels.: 2516-0868 / 2233 9276
Facebook: https://www.facebook.com/trapichegamboa?fref=ts
Instagram: http://instagram.com/trapichegamboarj/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCV0bChwM5Ba9L_SIblPxbVQ