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Tijuca faz linda apresentação abrindo a noite de segunda

Por Gilvan Lopes e Anderson Lopes

Fotos: Mariana Barcellos, Marcelo Faria e Adriano Monteiro

Produção: Adriano Monteiro

Suporte remoto: Julia Fernandes e Jack Costa

TIJUCA FAZ LINDA APRESENTAÇÃO ABRINDO A NOITE DE SEGUNDA.

A GRES Unidos da Tijuca, abriu a noite dos Desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro com muita alegria e emoção para o homenageado, Miguel Falabella, grande artista brasileiro, que acompanhou todo desfile em sua homenagem, uma vez que a Tijuca posicionou seu Carro Alegórico, na Concentração, de forma que ele pudesse assistir todo o desenvolvimento da apresentação em sua homenagem.

A Bateria do Mestre Casagrande conduziu com firmeza e precisão o desfile; o samba foi bem interpretado pelo cantor Tinga; e estes dois pontos fizeram a alegria da Sapucaí. A azul e amarela, sem dúvida, se recuperou do incidente ocorrido em 2017, onde uma Alegoria desabou em pleno desfile, ferindo integrantes da escola, e culminando com uma colocação da agremiação.

Tijuca recuperada, brilhou na Avenida, e vem forte como favorita ao título.

Enredo: “Um coração urbano: Miguel, o arcanjo das artes, saúda, o povo e pede passagem”

Apresentação do enredo

“Um coração urbano: Miguel, o arcanjo das artes, saúda, o povo e pede passagem”

A Unidos da Tijuca pede licença aos deuses das artes para homenagear um dos seus: MIGUEL FALABELLA. Ator, autor, diretor, apresentador, um artista multimídia e um trabalhador incansável, de fé inabalável em sua religiosidade. Com mais de 30 anos de carreira, Miguel se consagrou no campo celeste do humor por suas criações repletas de referências aos dilemas da sociedade brasileira. Por cinco anos, ainda assinou uma coluna semanal no jornal O Globo, intitulada “Um coração urbano”, em que exercitava seu lado observador e impressionista sobre cenas cotidianas na cidade grande. As crônicas, durante sua existência, foram as mais lidas do periódico. Além de todos os ofícios que desempenhou ao longo da carreira. Falabella também se envolveu profundamente com o carnaval carioca. Foi destaque, carnavalesco, dirigente. É desta forma que os foliões tijucanos se preparam para cantar e engrandecer toda essa trajetória na Marquês de Sapucaí em 2018. O conceito deste enredo, portanto, amarra-se com a carnavalização da história pessoal e profissional do homenageado em uma visão lúdica e um tanto quanto realista. Inspirem-se sem moderação!

Parte das citações contidas neste enredo são trechos das mais de duzentas publicações que o autor escreve para O Globo e que, mais tarde, foram compiladas em dois livros.

SINOPSE

“Todas as pessoas grandes foram um dia crianças, mas poucas se lembram disso”

O pequeno príncipe

Memórias. É a partir das lembranças de um garoto que nossa história começa. Era Fevereiro. Sentado a beira da Baía de Guanabara, numa pequena ilha, uma criança abre o livro “O Pequeno Príncipe” e, como em um passe de mágica, se vê dentro do universo criado por Antoine de Saint-Exupéry. Nele, brincadeiras tipicamente suburbanas vão ganhando vida.

“Costumava imaginar que eu era um pequeno príncipe perdido naquela ilha. Comandando meus súditos, que eram a fauna marinha que me rodeava, assim como a Narizinho (de Monteiro Lobato), eu tinha o meu reino das águas claras”.

Identidade. Ainda dentro do seu próprio imaginário, o já adolescente “pequeno príncipe” se vislumbra com a magia do teatro ao conhecer as peças infantis de Maria Clara Machado. Foi a própria fundadora do Tablado, tradicional escola de Artes Cênicas, quem iniciou a formação artística e profissional do futuro arcanjo das artes.

“Tive o privilégio de ser aluno de Maria Clara Machado. O Tablado foi uma escola maravilhosa, pois nos ensinava a disciplina necessária para o teatro. Ao mesmo tempo em que exercitava nossa imaginação. Afinal, estudávamos no mesmo espaço onde nasceram “Pluft”, “A bruxinha que era boa”, “o cavalinho azul” e tantos outros clássicos da literatura brasileira”.

Graduado. O mundo encantado até então aqui apresentado direciona o jovem ao universo das palavras. Sob influência de sua mãe, professora de literatura francesa e das inúmeras histórias contadas pelo avô, ele começa a dominar a escrita como autor, escritor, dramaturgo. É a partir da velocidade de suas emoções que imaginações/pensamentos/percepções começam a se materializar seja no teatro, nos livros ou como colunista.

“A minha escola pela faculdade de letras me pareceu natural. Achei que se eu queria viver do palco, eu deveria antes de mais nada dominar as palavras”.

Humor. Mesmo já crescido, nosso grande talento não abandona sua criatividade e goza da vida adulta com muita originalidade na televisão. Correndo dentro de um set de televisão, ele Sai de baixo da saia de uma noiva de Copacabana arrancando aquela beijo com muita salsa e merengue. A confusão está instalada. É um Toma lá, dá cá, mas ninguém consegue segurá-lo até que com um Pé na Cova músicas começam a ecoar…

“Sempre quis fazer humor popular. Falar com a minha gente, usando o português do cotidiano, criando personagens com quem as pessoas pudessem se conectar”.

Espetáculo. A magnitude da TV acaba remetendo aos grandes cenários vivos dos musicais. O já grande artista também escreve, atua, dirige e (im)exporta sucessos nacionais e estrangeiros que divertem a plateia com suas encenações musicadas. São diversos títulos próprios ou adaptados. O beijo da mulher aranha, a Gaiola das Loucas, Hairspray, O Homem de La Mancha, entre outros. Mas, ele quer mais, não quer parar! ‘Tijuca, faz esse meu sonho acontecer!’

Loucura. O devaneio está só começando. A barca (e ela não vai virar!) sai da Ilha mágica e parte rumo ao maior teatro a céu aberto do mundo. Lotada de personagens carnavalescos clássicos, ela desbrava o mar colorido da Marquês de Sapucaí, onde todos vão desembarcar e encenar (em proporções apoteóticas) um musical criado pelo maior Arcanjo das artes. “Quando eu era menino, meu pai me levava para o Centro, me colocava sentado em seu cangote, e eu fica assistindo ao desfile das grandes sociedades, encantado com tudo aquilo. Acho que foi aí que a noção de espetáculo brotou dentro de mim”.

Abram alas que MIGUEL FALABELLA vai passar!

Sinopse: Annik Salmon, Hélcio Paim e Marcus Paulo

Texto: Igor Ricardo

Agradecimentos: Miguel Falabella e Fernando Costa

Libras

Áudio

Enredo: Um coração urbano: Miguel, o arcanjo das artes, saúda o povo e pede passagem

Compositores: Totonho, Mart’Nalia, Dudu, Marcelinho Moreira e Fadico

LETRA

O GRANDE ESPETÁCULO VAI COMEÇAR

PREPARE O SEU CORAÇÃO

NA ILHA ENCANTADA A LEMBRANÇA

NO REINO DOS MARES, A INSPIRAÇÃO

UM PRÍNCIPE, UM SONHADOR

GÊNIO DAS ARTES, SEU GRANDE AMOR

ESPELHO DE “CLARA” SABEDORIA

A ESCRITA LHE FASCINOU

FEZ DO TRABALHO A SUA VIDA

ARCANJO DO RISO, POETA DO HUMOR

QUANDO A LUZ ACENDER, O CÉU CLAREAR

O MORRO DESCE PRA VÊ-LO BRILHAR

QUANTAS EMOÇÕES A PROPORCIONAR

OH MESTRE DA ARTE DE CONTRACENAR

É LINDO VER SEU BRILHANTISMO EM TANTAS CRIAÇÕES

ROTEIROS, PERSONAGENS, PORTAL DE GRANDES TENTAÇÕES

O CARNAVAL, UM “TOMA LÁ DA CÁ” DE GENTE BAMBA

QUE TIRA O “PÉ NA COVA” QUANDO SAMBA

PARTILHA ESSA ALEGRIA NA SAPUCAÍ

“SAI DE BAIXO” CHEGOU A HORA É A VEZ DO POVO DO BOREL

EM FORMA DE SAMBA, A NOSSA HOMENAGEM À VOCÊ MIGUEL

TIJUCA ESCOLA DE VIDA, ÉS MINHA PAIXÃO

AS LÁGRIMAS DE OUTRORA JÁ NÃO ROLAM MAIS

SE ROLAREM É DE EMOÇÃO!

O POVO DO SAMBA CHAMOU

E FEZ DE VOCÊ UM POEMA DE AMOR

NA MINHA BANDEIRA AZUL E AMAREAL

MAIS UM ESTRELA MIGUEL FALABELLA

 

FICHA TÉCNICA

Fundação: 31/12/1931

Cores: Azul e Amarelo

Presidente: Fernando Horta

Quadra: Clube dos Portuários – Av. Francisco Bicalho, 47 – Santo Cristo, Rio, RJ Sede – Rua São Miguel, 430, Tijuca – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20530-420

Barracão: Cidade do Samba (Barracão nº 12) – Rua Rivadávia Correa, nº 60 – Gamboa – CEP: 20.220-290

Internet: www.unidosdatijuca.com.br

Marketing: Júlia Rodrigues

Tel: (21) 2263-9679

Enredo 2018:  “Um coração urbano: Miguel, o Arcanjo das Artes, saúda e povo e pede passagem”

Diretor de Carnaval: Fernando Costa

Carnavalescos:: Annik Salmon, Hélcio Paim e Marcus Paulo

Intérprete: Tinga

Mestre de Bateria: Casagrande

Rainha de Bateria: Juliana Alves

Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Alex Marcelino e Jackeline Pessanha

Comissão de Frente:  Alex Neoral

Mussum Forévis – Samba, Mé e Trapalhões

Por Redação O Portal Sambrasil disponibiliza em sua coluna BiblioSamba, a primeira ...

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