“Tempo Ê” documentário sobre o sambista Zé Luiz do Império será exibido dia, 1º de setembro, no Cine Odeon
Por Redação
Documentário “Tempo Ê”, sobre a vida e obra do cantor e compositor Zé Luiz do Império Serrano foi inscrito na 10ª Edição do Festival de Cinema Negro Zózimo Bulbul e foi selecionado para ser exibido no dia 1º de setembro, no Cine Odeon.
No entanto, para o lançamento oficial em várias salas pelo Brasil, a equipe capitaneada pela filha do compositor, a jornalista Aída Barros, planeja uma série de ações para captar recursos para tal fim.
Desde já o Portal Sambrasil – www.sambrasil.net – Maior Portal de Notícias, Pesquisas e Referências sobre o Mundo do Samba, do jornalista Marcelo Faria, dá o primeiro para passo, convidando aos amantes do bom Samba e da Sétima Arte, o Cinema, que sensibilizem-se com as propostas de apoio e propagação, da busca por recursos.
O documentário conta a história do cantor e compositor Zé Luiz do Império, através de suas músicas, de seus parceiros Nei Lopes e Nelson Rufino, com quem compôs o clássico “todo menino é um rei” e de intérpretes de suas composições como Roberto Ribeiro, Zeca Pagodinho, Alcione, Fundo de Quintal e outros.
A obra sobre a vida deste “imperiano” registra passagens e momentos da carreira do artista, que é por excelência e contribuição efetiva, um dos nomes mais importantes do samba. O relato passeia pelo cotidiano do compositor, que apesar de contido (expressão citada por Zeca Pagodinho no filme), e não gostar muito de aparecer, quando o assunto é samba, Zé Luiz do Império Serrano é escola.
“Me incomoda perceber a quantidade de homenagens que os artistas ligados às manifestações culturais como o samba recebem depois de mortos. Luiz Carlos da Vila, a quem dedicamos esse trabalho, é exemplo disso. Quero que as pessoas conheçam a história do meu pai enquanto ele está aqui, vivo e produzindo. Na medida do possível, penso que é assim que devemos homenagear nossos brasões. E Zé Luiz do Império Serrano é um brasão do samba. Ele não faz questão de dizer, mas eu fiz”, conta Aída Barros.
Foto por: Ierê Ferreira