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Salve o Samba! Fecha a primeira noite do Palco Sunset no Rock in Rio

Por Redação

Monarco, Martinho da Vila, Alcione, Roberta Sá, Mart’nália e Criolo no mesmo palco: grandes nomes da música brasileira se unem para reforçar o papel do Rock in Rio de abraçar todos as tribos.

“Salve o Samba! é a prova de que o Rock in Rio é para todas as tribos”, foi dessa forma que o diretor artístico do Palco Sunset, Zé Ricardo, definiu o show que encerra a primeira noite do Sunset, em 15 de setembro. O encontro reunirá Monarco, Martinho da Vila, Jorge Aragão, Alcione, Roberta Sá, Mart’nália e o rapper Criolo, um artista que flerta com o samba em muitos momentos, para um show inédito. Vários elementos compõem este espetáculo, que tem roteirização de João Pimentel. Entre eles, está o jongo, uma dança brasileira de origem africana praticada ao som de muito batuque e considerada a avó do samba. Para personificar o jongo, o grupo cultural de dança Jongo da Serrinha foi convidado para dar vida ao espetáculo e contextualizar o público neste universo.

“Este show vem de encontro ao que o Rock in Rio começou em 1985, quando levou para uma multidão grandes shows com estilos muito variados – de Queen à Ivan Lins, Ney Matogrosso e Elba Ramalho, cada um com seu estilo, entre outros nomes da música brasileira e internacional. O samba, ritmo que está no DNA do brasileiro e da música nacional, não poderia ficar de fora do evento”, afirma o diretor. O espetáculo Salve o Samba! contará a história do samba através do olhar do Rock in Rio. Terá cenografia diferenciada, além de imagens em vídeos e fotos dos ensaios e de artistas que deixaram sua marca registrada na música.

Sobre Monarco

Hildmar Diniz, apelidado Monarco, é de Cavalcante, mas desde sempre tem contato de perto com os sambistas de escolas e blocos. Em 1950, participava da ala de compositores da Portela, onde conseguiu se consagrar como líder da velha guarda da escola. Sua história com a Portela se estende quando se tornou presidente de honra da escola em 2013. Sambista nato, lançou, em 1976, seu primeiro disco solo, “Monarco”. Em 1999, esteve no CD de Marisa Monte, “Tudo Azul”, que contou com a participação de Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho. O sambista é presença confirmada no documentário de 2008, “Mistério do Samba”, que foi incluído na seleção oficial do Festival de Cannes. O primeiro DVD de Monarco veio em 2010 e teve contribuição de artistas como Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola e, em 2015, ganhou o Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Álbum de Samba pelo seu álbum “Passado de Glória – Monarco 80”.

 

Sobre Martinho da Vila

Martinho José Ferreira é Martinho da Vila. O artista começou sua carreira no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música “Menina Moça”. Mas o sucesso mesmo veio no ano seguinte, no mesmo festival, quando cantou a canção “Casa de Bamba”, um de seus clássicos. Seu primeiro álbum não tardou muito: em 1969, “Martinho da Vila” comprovava seu talento como compositor e músico, se consagrando como um dos mais respeitados artistas do Brasil e o segundo sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o seu CD “Tá Delícia, Tá Gostoso”, de 1995. Martinho é conhecido também pela sua fiel dedicação à escola de samba Unidos de Vila Isabel.

 

Sobre Jorge Aragão

Jorge Aragão da Cruz é cantor, sambista e dono de diversas composições que estão no repertório de diversos intérpretes de samba. Há 30 anos se dedicando à MPB, já foi integrante do grupo Fundo de Quintal e tem carreira solo de sucesso, além de ser comentarista de desfiles de escolas de samba. O primeiro álbum individual se chama “Jorge Aragão”, de 1981, e depois desse vieram mais 11 para o currículo. O último disco se chama “E aí?” e o single “Um samba avassalador”. Em 2016, lançou o projeto Samba Book, um box reunindo biografia, DVD e CDs e partituras.

 

Sobre Alcione

Alcione tem mais de 45 anos de carreira e é uma das artistas brasileiras mais respeitadas no Brasil e no exterior. Dona de uma voz única e personalidade carismática, a Marrom, como é carinhosamente chamada, têm três compactos, 21 LPs, 19 CDs e nove DVDs no currículo. Tanto trabalho gerou reconhecimento: Alcione já ganhou 25 Discos de Ouro, sete de Platina, três DVDs de Ouro e um DVD de Platina. Além, claro, da sua coleção gigantesca de troféus, com mais de 350 peças, incluindo títulos como Ordem do Rio Branco, Madrinha do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro e diversas outros prêmios, como o Prêmio da Música Brasileira e o Grammy Latino. A cantora já tocou nos principais palcos do Brasil e em mais de 30 países, entre eles Alemanha, França, Canadá e Moçambique. As contribuições de Alcione para o samba são diversas, como a fundação da escola de samba mirim da Mangueira e do Clube do Samba; já foi enredo de escolas de samba nas cidades do Rio de Janeiro, São Luís e Niterói; e, recentemente, fez um espetáculo na Cidade das Artes com apenas canções francesas. Em 2015, estreou no Rock in Rio em um show elogiadíssimo no Palco Sunset, onde retorna nesta edição.

 

Sobre Roberta Sá

A carreira de Roberta Sá começou com um show no Mistura Fina, no Rio, em 2002, quando o preparador vocal Felipe Abreu a indicou ao músico Rodrigo Campello, que produziu a primeira demo da cantora. O primeiro disco, “Braseiro”, veio em 2004 e é tido como uma declaração de amor à música popular brasileira. Mas foi seu segundo álbum, “Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria”, de 2007, que rendeu indicações ao Grammy Latino e a conquista do Troféu APCA 2007. No final de 2011, Roberta bateu a marca de 200 mil discos vendidos e continuou a se apresentar pelo Brasil e por Portugal. Seu mais recente álbum foi “Delírio”, lançado em 2015, depois de três anos longe dos estúdios. O disco tem a participação de Chico Buarque, Martinho da Vila e Xande de Pilares. Sobre Mart’nália Mart’nália nasceu e cresceu no samba. Seu primeiro álbum saiu em 1985 e dez anos depois veio seu segundo, “Minha Cara”. Mas foi em 2002, com o seu terceiro álbum, que ela deslanchou com o disco “Pé do meu Samba”, produzido por Celso Fonseca e dirigido por Caetano Veloso, que rendeu à cantora muitos shows e a produção do seu quarto álbum, “Mart’nália ao Vivo”. Em 2006, lançou seu quinto CD, “Menino do Rio”, que é considerado o mais diversificado de seus trabalhos e indicado ao Grammy de 2006 na categoria Melhor CD de Samba.

 

Sobre Criolo

Do rap a MPB. Isso mostra o quanto o paulistano Criolo é versátil. Seu primeiro álbum foi lançado em 2006, “Ainda Há Tempo”. Depois disso, participou do Som Brasil Especial em homenagem a Vinicius de Moraes e foi indicado ao Prêmio Hutúz. Em 2008, ganhou o prêmio “Música do Ano” e “Personalidade do Ano” no evento “O rap é compromisso”. Em 2009, continuou acumulando indicações e prêmios: foi novamente indicada ao Prêmio Hutúz na categoria “Revelações da Década”. Comemorou seus 20 anos de carreira com um a gravação de um DVD na Rinha dos MC’s, lugar inaugurado por ele mesmo. Seu segundo disco, lançado em 2011, “Nó na Orelha”, marcou a mistura do rap com a MPB e o funk. O álbum foi indicado ao Vídeo Music Brasil 2011 e ganhou três das cinco categorias as quais concorria. “Convoque seu Buda”, veio em 2014. Além da carreira como cantor, Criolo tem filmes no currículo, como “Profissão MC” e “Da Luz às Trevas”.

 

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