Por Gilvan Lopes #jornalistamarelofaria #catolicojornalistamarcelofaria @portalsambrasil @sambrasilturismoecultura @agenciasambrasil #assessoriadeimprensa #assessordacultura

Aos 77 anos, morre no Rio de Janeiro, a grande carnavalesca, Rosa Magalhães, a causa da morte foi um infarto, segundo informações de parentes e amigos. O velório será realizado a partir das 12h desta sexta-feira (26), no Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul do Rio, e o sepultamento será no cemitério São João Batista, restrito a familiares e amigos próximos.

Com mais de 50 anos de carreira, Rosa Magalhães foi a carnavalesca com mais títulos no Sambódromo do Rio de Janeiro, somando sete títulos por escolas como: Império Serrano, Imperatriz Leopoldinense e Vila Isabel. Foram mais de 40 desfiles assinados por ela em sua brilhante carreira.

Também foi professora, figurinista, cenógrafa e artista plástica, tendo trabalhado em novelas e séries televisivas. Lecionou na Escola de Belas Artes da UFRJ, e na Faculdade de Arquitetura Benett, entre diversos outros trabalhos e participações artísticas.

Sua estreia no carnaval foi na década de 1970, com o Salgueiro, tendo também liderado o desenho de figurinos para escolas como Portela e Beija-Flor. Rosa já estava no fluxo das grandes Escolas de Samba antes mesmo do início da construção do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, inaugurado mais de uma década depois.

É em 1982 que ela ingressa no Império Serrano, e realiza o famoso carnaval: “Bumbum Paticumbum Prugurundum”, campeão daquele ano. Em 1984, a carnavalesca assume a Imperatriz Leopoldinense, ficando em 4º lugar, rendendo o Estandarte de Ouro de Personalidade; nos anos seguintes, pela verde e branco de Ramos, Rosa venceu cinco títulos, entre 1992 e 2009.

Após um período afastada da Avenida, Rosa retorna, e é celebrada por todos os amantes dos Desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, em 2023, assinando o carnaval do GRES Paraíso do Tuiuti, pelo Grupo Especial, com o enredo: “Mogangueiro da Cara Preta”, e esse foi seu derradeiro carnaval.

Rosa idealizou, também, toda a Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, homenageando nesse trabalho a cultura popular brasileira com muito samba, forró e frevo, encantando o mundo.

Sua partida é, sem dúvida alguma, uma perda irreparável para o meio artístico, intelectual, e sobretudo para o “mundo do samba”, onde sempre foi personagem marcante. Descanse em paz, grande Rosa; o portal Sambrasil te homenageia, e abraça amigos e parentes.

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