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PAULINHO DA VIOLA, por Marcelo Faria – Copyright 2012 – Portal Sambrasil / Agência Sambrasil

PAULINHO DA VIOLA, por Marcelo Faria – Copyright 2012 – Portal Sambrasil / Agência Sambrasil
Imagem produzida durante o show em comemoração aos 70 anos do sambista, no recém-inaugurado Parque de Madureira / RJ

Por Marcelo Faria

Imagem produzida durante o show em comemoração aos 70 anos do sambista, no recém-inaugurado Parque de Madureira / RJ

Paulo César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola, (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1942) é um cantor, compositor e violonista brasileiro.

Filho mais velho do violonista Benedicto Cesar Ramos de Faria, integrante da primeira formação do grupo de choro Época de Ouro, Paulinho da Viola nasceu no bairro de Botafogo em 1942 e desde pequeno gostava de ouvir choros e sambas. Assim, teve a oportunidade de conviver com grandes chorões da época, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Dilermando Reis, entre outros, observando a maneira de tocar dos músicos.

Em 1963, Hermínio levou Paulinho para conhecer o Zicartola, bar e restaurante fundado por Cartola e a Dona Zica na Rua da Carioca que se convertera em um reduto de sambistas, chorões artistas, intelectuais e jornalistas. Quando aparecia por lá, o jovem Paulinho acompanhava, no cavaquinho ou no violão, compositores e intérpretes e também se apresentando cantando músicas de outros autores e, após fazer um show com o compositor Zé Ketti, foi incentivado pelo mesmo a cantar suas próprias músicas no Zicartola.

 

No ano seguinte, após ter acompanhado o cantor Ciro Monteiro em uma canja no Zicartola, decidiu abandonar seu posto de bancário para se dedicar exclusivamente à música. Também em 1964, seu primo Oscar Bigode, que era diretor de bateria da Portela, o convenceu a se mudar de escola de samba e o apresentou para a ala de compositores da agremiação de Oswaldo Cruz, onde Paulinho mostrou a primeira parte de um samba que fazia e que Casquinha, um dos compositores portelenses, havia gostado e completado com a segunda parte, criando-se assim “Recado”.

Em 1966 compôs o samba enredo MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS, com que a Portela desfilou na Avenida, na disputa do carnaval. Fato histórico para o samba foi que Tia Surica, atual pastora da Velha Guarda da escola, interpretou o samba no desfile, sendo assim a primeira mulher a conduzir uma escola de samba com seu canto.

No início de carreira Paulinho foi parceiro de nomes ilustres do samba carioca, como Cartola, Elton Medeiros e Candeia, entre outros. Destaca-se como cantor e compositor de samba, mas também compõe choros e é tido como um dos mais talentosos representantes da chamada Música Popular Brasileira. Torcedor do Vasco da Gama, participou do show comemorativo dos 113 anos do clube, onde apresentou as músicas “Coração Leviano” e “Foi um Rio que Passou em Minha Vida”.

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