O GRES Unidos do Porto da Pedra fechou com muita animação os Ensaios Técnicos da Série Ouro

Colaboração: Edson Santos e Miriam Oliveira
Conteúdo: Júlia Fernandes
Suporte Backend: Jaqueline Costa
Ficha Técnica:
Presidente: Leandro Augusto
Presidente de Honra: Sandro Avelar
Carnavalescos: Raphael Torres e Alexandre Rangel
Intérprete: Igor Vianna e Pipa Brasey
Comissão de Frente: Vinícius Rodrigues
Mestre de Bateria: Léo Capoeira
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Leonardo Moreira e Bárbara Moura
Sinopse:
Símbolo de resistência na cidade do Rio de Janeiro, localizada nas proximidades do
antigo Museu do Índio e ao lado do estádio do Maracanã, a Aldeia Maracanã é um
território ancestral que abrigava a aldeia Jabebiracica, a mais importante aldeia
Tupinambá da Guanabara.
Em 2006, a aldeia urbana foi refundada por indígenas de diferentes etnias e, em 2013,
foi alvo de disputa com o governo do Estado do Rio de Janeiro que tentou desocupar o
terreno, derrubar o prédio histórico e construir um estacionamento do estádio do
Maracanã para receber as partidas da Copa do Mundo de 2014.
Hoje, a Aldeia luta pela preservação de sua identidade, cultura e território no contexto
urbano, além do tombamento do prédio histórico e do reconhecimento da
Universidade Indígena Pluriétnica na comunidade.
Samba Enredo 2025:
Maraka’anandê, Resistência Ancestral
Compositores: Junior Fionda / Romeu D’Malandro / Jonas Marques / Junior Falcão /
Fábio Bueno / Juca / JV Albuquerque / Gulle / Edu Casa Leme / Jorginho Via 13 /
Marcelinho Santos
Letra:
Ancestral tupinambá! Um guerreiro anti servil
Sou a taba de lutar pela Aldeia do Brasil
Pela honra desse chão! Por um novo amanhã
Originária Bangú, Marakanã
Vibra! Quando maraca brada jabebiracica
É o passado e o futuro feito espelho
Corpo Vermelho tinge o branco da história
Sombrio! De senhorio me fizeram despejado
A cruz na vela me tornou escravizado
Na avidez de tomar tudo o que é meu
Quem é teu Deus? Que me deixou sangrar à terra do cocar
Em nome dele quase me exterminar
Sem piedade ou perdão
É marco do tempo que há tempos
Escrito com sangue nas mãos
Enfeitam o conto da constituição
Teu garimpo envenena
O teu fogo me consome
Mais um dia teus herdeiros
Passarão a minha fome
Auê! Auê! Sou coragem que não tarda
Contra o capitão do mato que hoje em dia veste farda
Aue aueee
Sou a arte em voz sedenta
A raiz que dá a cura, a cultura que sustenta
Sobreviver é bem mais que sonhar
É o dom de ministrar o pertencer
Um tributo a Darcy! Marechal do resistir
O amor a reerguer
A esperança é devolver o que nos resta
Pois a solução do mundo, vem do povo da floresta