O GRES Unidos de Bangu mostrou a força de sua comunidade nos Ensaios de hoje

Colaboração: Edson Santos e Miriam Oliveira
Conteúdo: Júlia Fernandes
Suporte Backend: Jaqueline Costa
Ficha Técnica:
Presidente: Tião Pinheiro
Enredo: Antropoceno: Ecos de Abya Yala em Meriti’yba
Interprete: Leonardo Bessa
Carnavalesco(a):Rodrigo Marques e Guilherme Diniz
Mestre-sala e Porta-bandeira: Emanuel Lima e Thainara Matias
Mestre de bateria: Darlan Nascimento
Sinopse:
A agremiação de São João de Meriti irá desfilar na Série Ouro no ano que vem.
Desenvolvido pelos carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz, que retornam à
escola após um ano de ausência, e sob o título de “Antropoceno”, a Azul e branca
levará para a Sapucaí uma profunda reflexão sobre o mundo em que vivemos,
notadamente sobre a relação do Homem com o Planeta Terra, com destaque para os
desafios ambientais que o mundo contemporâneo enfrenta, especialmente no que diz
respeito ao uso crítico dos recursos naturais e à exploração desenfreada impulsionada
pela visão capitalista predominante.
Neste contexto, a abordagem insustentável tem resultado em impactos devastadores,
como a degradação de ecossistemas, a perda de biodiversidade e o aumento das
mudanças climáticas. Essa exploração desenfreada não apenas ameaça a estabilidade
dos sistemas naturais, mas também compromete a qualidade de vida das
comunidades humanas e a sobrevivência das futuras gerações.
Sob a direção artística dos carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz, o enredo
desempenha um papel crucial ao evidenciar a urgente necessidade de ações
responsáveis. Ao integrar a cosmovisão e os conhecimentos ancestrais dos povos
indígenas, o enredo busca fomentar uma nova consciência ambiental que valorize a
harmonia entre a humanidade e o planeta terra.
Samba Enredo: Antropoceno: Ecos de Abya Yala em Meriti’yba
Compositores: Vitor Hugo / Jonas Marques / Ricardo Simpatia / Junior Falcão / Totonho
Totonho / Marcos Barberino / Marcelinho Santos / teo dimiriti / Romeu D’Malandro / Carlos
Kind / Tem Tem Jr / Edu Casa Leme.
Letra:
É tronco de pé, na terra da gente
Cocar inocente em fogo insano
É monstro que destrói o que Tupã criou
Solo que Tupinambá cultivou!
Sagrado a todos nós
O verde enxerga o fim
E a esperança, enfim, já arde em chama
Se clama o mundo ao mesmo Conselho
Respira o planeta por aparelho
É Bicho morrendo queimado (ah, meu Deus)
Ipê tombado à ganância em profusão!
Desmatam a vida, garimpam os sonhos
Maré que deságua em Extinção!
O foco no poder, cegueira de matar
Se planta o poluir, não vai se alimentar
Não ter o que comer é parte do caminho
A flor ainda resiste ao espinho
O indio já não quer lutar sozinho
Derrama veneno
Antropoceno alertar que temos jeito!
Se o defeito é quem não vê a terra viva
Vai à deriva nessa nau inconsequente
Brasil! De solo abençoado e fecundo!
Espalha essa mensagem para o mundo
Devolva a Terra para o povo original
Que o futuro é ancestral!
Abya Yala em Meritiyba!
Abya Yala em Meriti’yba!
O Meu Azul divinal, origem da fonte
Sou tribo resistir – Unidos da Ponte!
Sou tribo Meriti – Unidos da Ponte!