LIVRO/CD ALUÍSIO MACHADO – SAMBISTA DE FATO, REBELDE POR DIREITO, trás ensaio biográfico sobre o sambista
Por Redação
O Portal Sambrasil do jornalista Marcelo Faria, que é o Maior Portal de Notícias, Pesquisas e Referências sobre o Mundo do Samba, trás mais uma grande dica de leitura e o melhor, com a possibilidade de também ouvir grandes sambas. E tem o prazer e a satisfação de sugerir mais uma ótima opção de leitura, no universo do samba, existe uma vasta literatura sobre o gênero musical, que é o maior patrimônio cultural do Brasil. Na coluna Biblio Samba do Portal Sambrasil estão outras dicas desta literatura.
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Sinopse:
Autorizado, mas nada ‘chapa-branca’, o livro-CD Aluísio Machado: Sambista de Fato, Rebelde por Direito, escrito pelo Prof. Dr. Luiz Ricardo Leitão (UERJ), é o primeiro volume da série Acervo Universitário do Samba, uma inciativa da Coordenadoria de Artes (COART) e do Departamento Cultural (DECULT) da UERJ, em parceria com a editora paulista Outras Expressões, em defesa da cultura popular brasileira.
O ensaio biográfico é fruto de uma rica pesquisa sobre a vida e a obra de Aluísio Machado, sambista agraciado seis vezes com o prêmio Estandarte de Ouro e criador de clássicos da Sapucaí, entre eles o antológico “Bumbum Paticumbum Prugurundum”, hino campeão do Império Serrano em 1982. Além de várias entrevistas com Aluísio, o autor colheu depoimentos de suas companheiras e ouviu uma série de personalidades, como os compositores Acyr Marques e Zé Katimba, os radialistas Adelzon Alves e Rubem Confete, a polivalente Nilcemar Nogueira, o musicólogo Ricardo Cravo Albin, a carnavalesca Rosa Magalhães e o ator Stepan Nercessian.
O texto reconstitui a trajetória artística do sambista de fato, desde sua iniciação na dança com a Cia. de Solano Trindade e o aprendizado com mestre Silas de Oliveira, até a lendária parceria com Beto Sem Braço e o festejado título de Cidadão Samba em 2014. Além disso, revê passagens insólitas de sua vida, como os artifícios do jovem aprendiz de estofador, a suposta “prisão” no DOI-CODI durante a ditadura e os demônios de amor que lhe têm atormentado o espírito desde a juventude.
Odiado nos anos 70 pelos militares, a quem seus versos soavam como uma ‘heresia’, o rebelde por direito filiou-se apenas ao glorioso partido alto. Desde os tempos da “Noitada de Samba” do Teatro Opinião, ele tornou-se um cronista da história moderna do Brasil, cantando em seus sambas os “anos de chumbo”, a ambígua “abertura”, o fim da ditadura, a luta por uma democracia plena em meio à onda neoliberal nos anos 90, além de bandeiras como a causa feminista e o movimento negro.
Além disso, o volume inclui um CD dirigido pela maestrina Ilana Linhares (Coordenadora da COART-UERJ), com oito canções do compositor, sendo sete delas inéditas (a única já gravada é “Sambista de Fato”, escrita com Acyr Marques). O disco celebra os 40 anos do primeiro LP do artista (“Apesar dos Pesares”), lançado em 1975 pela gravadora CBS, e foi gravado com jovens músicos universitários da UNIRIO e membros do projeto Ah! Banda, que a Profª Ilana dirige há duas décadas na UERJ. Enfim, uma obra para ser lida e ouvida!