Por: Gilvan Lopes BackEnd: Jaqueline Costa

Na manhã dessa quarta-feira, (12/02), um grande incêndio destruiu a Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, a fábrica é uma das mais requisitadas pelas escolas de samba para confecção de suas fantasias, adereços, camisas etc. “Tudo indica que a perda de material foi total”, infirmou Hugo Júnior, presidente da Liga RJ, entidade que gerencia os desfiles da série ouro, grupo de acesso das entidades carnavalescas.

Ao menos 21 pessoas se feriram, 10 em estado grave, a maioria por queimaduras nas vias aéreas, pela inalação de fumaça. Às 10h20, aproximadamente, o Corpo de Bombeiros já havia controlado o incêndio, e foi constatado que a documentação do local estava irregular; antes porém, o fogo chegou a se alastrar para prédios vizinhos. Segundo a Defesa Civil Municipal, há risco de desabamento do galpão, que foi interditado pelas autoridades. A 21ª DP (Bonsucesso) vai investigar as causas do incidente. O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) vai apurar as condições de trabalho na fábrica.

As escolas: Império Serrano, Unidos da Ponte, Unidos do Porto da Pedra e Unidos de Bangu, foram as mais impactadas, dentre outras para quem a empresa prestava serviços. A Liga RJ, em nota oficial, ressaltou que: “o impacto desse incidente atinge diretamente o planejamento do Carnaval da divisão de acesso a elite das escolas de samba; farão uma Assembléia Geral Extraordinária, a fim de avaliar a situação, com o compromisso de buscar soluções; reafirmando seu apoio a todas as agremiações envolvidas”. O não rebaixamento das escolas atingidas por essa tragédia não está descartado.