Imperatriz Leopoldinense é a segunda escola a desfilar

Por Gilvan Lopes
Fotos Arlene Melo
Conteúdo Júlia Fernandes
BackEnd Jaqueline Costa
A Imperatriz Leopoldinense, sob o enredo “Ómi Tútú ao Olúfon – Água Fresca para o Senhor de Ifón”, apresentará no Carnaval de 2025 a saga de Oxalá em sua jornada ao reino de Oyó para visitar Xangô.
Estrutura do Desfile:
- Alas: A escola contará com aproximadamente 25 alas, cada uma representando aspectos distintos da mitologia iorubá e da jornada de Oxalá. As alas abordarão temas como:
- Ancestralidade Africana: Celebrando as raízes e tradições do povo iorubá.
- Oxalá, o Criador: Destacando a importância de Oxalá na criação e na espiritualidade africana.
- Reino de Ifón: Ilustrando a terra natal de Oxalá e sua influência cultural.
- Viagem ao Reino de Oyó: Narrando os desafios e aprendizados de Oxalá em sua jornada.
- Encontro com Xangô: Representando a relação entre Oxalá e Xangô, duas figuras centrais na mitologia iorubá.
- Bateria: Sob o comando de Mestre Lolo, a bateria “Swing da Leopoldina” trará inovações rítmicas, incorporando elementos percussivos que remetem aos tambores africanos, criando uma atmosfera que evoca as tradições ancestrais.
- Componentes: A escola desfilará com cerca de 3.000 componentes, incluindo passistas, baianas, velha-guarda, e alas coreografadas, todos engajados em transmitir a riqueza cultural e espiritual do enredo.
- Destaques: Entre os destaques, estarão:
- Comissão de Frente: Coreografada por Patrick Carvalho, apresentará uma performance que simboliza a criação do mundo segundo a mitologia iorubá, com movimentos que remetem à formação da vida e da natureza.
- Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro, que receberam elogios em carnavais anteriores, representarão Oxalá e sua esposa, Yemanjá, em trajes que refletem a pureza e a realeza dos orixás.
- Alegorias: As alegorias serão grandiosas, com destaque para o carro abre-alas que representará o reino de Ifón, adornado com símbolos sagrados e elementos que remetem à água fresca, essencial na história de Oxalá.
A Imperatriz Leopoldinense busca, com este enredo, não apenas contar uma história, mas também celebrar e respeitar a profundidade das tradições africanas que tanto influenciam a cultura brasileira, proporcionando um espetáculo rico em simbologia e emoção.