Gustavo Monteiro lança nas plataformas digitais o álbum Gênesis
Por Redação
Gênesis
O álbum “Gênesis” estará disponível em todas as plataformas de streaming musical a partir do dia 22 de julho de 2021 e também poderá ser ouvido no formato de CD. Será disponibilizada aos interessados, ainda, a opção por um encarte digital e/ou um encarte em papel (em formato de pôster/pergaminho), com arte, fotos, letras e ficha técnica, além de texto de apresentação do sambista carioca Pedro Miranda. O acesso ao álbum e às redes sociais de Gustavo Monteiro é por meio do link https://linktr.ee/gustavomonteiro80 .
Sobre o álbum
“Gênesis” é o primeiro trabalho autoral de Gustavo Monteiro, músico (violão de 7 cordas) e compositor mineiro, radicado em Belo Horizonte há cerca de 20 anos, onde se tornou figura assídua nas rodas de samba e choro da capital mineira.
Gravado com auxílio da Lei Aldir Blanc de Minas Gerais, o álbum teve produção musical e executiva de Gustavo e contou com arranjos e direção musical de João Camarero (jovem mas já renomado violonista e compositor, parceiro de Paulo César Pinheiro e Cristóvão Bastos, músico de artistas como Maria Bethânia, Fagner, Conjunto Época de Ouro) e Fernando Bento (excelente cantor e cavaquinista, um dos maiores expoentes da cena de samba de MG, que também atuou como intérprete).
Dele participaram ainda experientes e talentosos músicos, como o baterista Jorge Gomes (Zeca Pagodinho, Beth Carvalho), seus parceiros de composição (Artur Padua e Aranha/RJ) e grupos e amigos com os quais Gustavo compartilhou sua trajetória musical, como Zé da Guiomar, Figa de Guiné, Warley Henrique, Marcelo Roxo e Daniel Capu, este também encarregado da identidade visual do álbum.
O repertório é formado de 13 músicas, com 12 sambas dos mais variados estilos (de enredo, de terreiro, de gafieira, canção, dolente, partido alto) e uma valsa, que se desenrolam a partir da proposta de um Mito de Criação do Samba (“Gênesis”), que apresenta o cenário e a trilha do álbum, e da faixa “Condição”, que anuncia os personagens e o enredo.
Na sequência, um verdadeiro teatro de perde e ganha no jogo do amor (a matéria prima do samba por natureza), um misto de tragédia e comédia encenado por uma série de Adãos, Evas, Epimeteus, Pandoras, marionetes de deuses, tentados por serpentes, dançando sob a luz da lua e das estrelas, na misteriosa passarela da vida. Tudo isso com direito, ainda, a pequenas digressões inspiradas por temais atuais, como a pandemia e a nossa problemática política, e em especulações sobre a morte.
As faixas carregam um forte conteúdo de imagens, propiciando ao ouvinte uma agradável viagem, como se numa peça teatral com diversos atos entrelaçados estivesse, ou, melhor até, como se acompanhasse um desfile de Escola de Samba, com enredo, alegoria, fantasias.
Sobre o artista
Natural de Monte Sião, sul de Minas Gerais, Gustavo Humberto Monteiro começou o aprendizado do violão aos 11 anos de idade.
Por volta dos 15/16 anos de idade, tomou contato com o samba. Concomitantemente, passou a tomar gosto pelos discos de choro, principalmente os de Altamiro Carrilho, que o pai possuía em casa. Tudo isso possibilitou que criasse uma profunda admiração por aquele som grave dos bordões que teciam contracantos magníficos em sambas e choros, embelezando e muito a harmonia, o acompanhamento destas músicas. Possibilitou, também, o início de uma idolatria a figuras como Dino, Raphael Rabello, Valter e Valdir, Luizinho, Toni, Carlinhos e Israel, que passariam a ser as suas maiores referências.
Daí veio o primeiro 7 cordas, o primeiro grupo de choro, formado pelo seu professor de cavaquinho e, um pouco depois, a mudança para Belo Horizonte. Foi na capital mineira que intensificou seu contato com o choro e com o samba e não tardou a se enturmar com os músicos do gênero e ter reconhecimento como instrumentista e compositor, razão pela qual passou a participar de formações que acompanhavam músicos como Fernando Bento, Warley Henrique, Gabriel Guedes, Acir Antão e Serginho Beagá, dentre outros, e ser requisitado por grupos como Fidelidade Partidária, Copo Lagoinha, Zé da Guiomar e por escolas de samba e blocos locais. Nessa trajetória integrou e ainda integra os grupos Piolho de Cobra (choro), no qual fez parceria nos violões com o saudoso Mozart Secundino, Figa de Guiné (samba), Isto é Nosso (choro) e Trio Caviúna (trio de violões), com o qual teve o privilégio de excursionar pela Europa, através do Projeto Música Minas, em 2016.
Fez ponte também com o Rio de Janeiro, estabelecendo forte amizade e parceria com o compositor, instrumentista e cantor Lulu Aranha, tricampeão na Imperatriz Leopoldinense e que tem músicas gravadas com o Grupo Pirraça e Seu Jorge e Ana Carolina. Disputou, como compositor, concursos de samba-enredo na sua escola de coração, a Mangueira, e em várias outras, dentre as quais a Acadêmicos da Abolição, onde foi campeão em 2009. Em Belo Horizonte, foi bicampeão na Acadêmicos de Venda Nova (2008 e 2009) e já foi músico de várias delas, dentre as quais as sempre favoritas Venda Nova e Canto da Alvorada, e também de Blocos Caricatos, como Bacharéis do Samba.
Teve a honra de acompanhar artistas de renome como Dona Ivone Lara, Délcio Carvalho, Wilson Moreira, Nei Lopes, Wilson das Neves, Noca da Portela, Luiz Carlos da Vila, Riachão, Tantinho da Mangueira, Almir Guineto, Moacyr Luz, Toninho Geraes, Serginho Beaga, Hamilton de Holanda, Ronaldo do Bandolim, Pedro Amorim, Pedro Miranda, Eduardo Gallotti e Alfredo Del Penho, entre outros.
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