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Feijoada comemorativa dos 12 anos do Projeto Portadores do Ritmo

Por Redação

A declaração apaixonada de André Dias, já diz tudo. “Sou feliz quando eles me olham, me ouvem e sorriem. A melhor coisa que já fiz por alguém, pode trabalhar com os portadores do Ritmo. Me tornei um ser melhor depois do amor que eles me deram e retribuição as minhas aulas. Se o preconceito e viral, a ignorância e fatal, ser diferente é legal, quem na verdade é normal”.

 

Basta ver o vídeo para se encantar. E nesse sábado, dia 23, a partir das 12h, feijoada comemorativa do Projeto Portadores do Ritmo. E lá se vão 12 anos com a experiência de trabalhar com portadores de necessidades especiais. O Projeto Portadores do Ritmo – é um programa social de inclusão, dirigido às pessoas portadoras de necessidades especiais, sejam elas física, visual, cerebral ou com dificuldades de movimento socioambiental. Comandado por André Dias Vieira da Gama, o Andrezão, carioca, de Del Castilho.

 

Exalando afeto quando defende suas “crias”, Andrezão contagia logo de cara “É o trabalho da minha vida. Estão comigo há 12 anos e tudo que fazemos e realizamos, tem o mesmo amor e carinho, nunca vi lealdade maior, são minhas eternas crianças”.

O encontro pretende acontecer outras vezes, a intenção é mostrar a evolução desses 12 anos e apresentar ao púbico esse trabalho. Além de promover inclusão social através da música, tornando a vida mais saudável para eles, ainda proporcionamos a alegria dos pais e parentes, que vendo sua prole em ação, não tem como não se emocionar e se aproximar deles, o que na verdade é o que eles mais precisam: se sentir fazendo parte de algo!

 

Um trabalho árduo, mas compensador, através do projeto, já se apresentaram na UERJ, BNDS, Cidade da Criança, Rádio Nacional, UFRJ, Arcos da Lapa, Bienal da UNI, MAM, festas corporativas, entre outros espaços.

 

No repertório, contará com Pixinguinha, com “Carinhoso”, “Hino Nacional”, de Joaquim Duque-Estrada, “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, “Trem das Onze”, Adoniran Barbosa, passando por “Xodó de Mim”, de Dominquinhos e Gil, “Testamento de Partideiro”, de Candeia, entre outros clássicos, onde tocam com maestria.

 

Hoje, o projeto conta a supervisão de Heloísa Dias, mãe e parceira dessa ideologia. A pedagoga conta com ajuda de uns 5 pais e amigos nessa empreitada. Já passaram pelo projeto mais de 100 crianças, meninos e meninas com idades entre 7 e 40 anos. E agora mantém 15 portadores de necessidades especiais, mantendo ativo o projeto.

 

“Hoje, mantenho com essa base, só tenho 15 crianças, pois não dá pra manter mais, abrir pra outras, tenho até fila de espera, mas sem apoio fica impossível, precisamos de recursos humano e materiais, conto com minha mãe e pais de alunos”, sentencia Andrezão.

 

A trajetória – como o próprio nome diz, o projeto trabalha a atividade musical, essencialmente a percussão, concomitante às atividades físico esportiva; a primeira no sentido de desenvolver a sensibilidade musical, a musicalidade do próprio corpo e a capacidade dos alunos portadores de produzirem sua música, seus ritmos e sua operacionalidade. A segunda se presta a desenvolver a capacidade física, a motricidade, a elasticidade e o crescimento social através do trabalho em equipe.

 

Para atestar a importância e a necessidade dessa iniciativa, o projeto criou uma banda permanente – Banda Portadores do Ritmo. O trabalho com música deve considerar, que é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.

 

A música – como elemento transformador – Educar na música é trabalhar e estimular as sensibilidades, que são atributos essenciais das artes. O contato com a cultura musical desde muito cedo e, assim, começam a aprender suas tradições musicais. Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas. Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de atenderem às necessidades de expressão que passam pelas esferas afetiva, estética e cognitiva. Aprender música significa integrar experiências que envolvem a vivência, a percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais elaborados.

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E hoje, tudo que começou lá atrás, bem devagarzinho, cresceu e pode-se dizer: anda com as próprias pernas, é só ver um show deles pra saber que tudo não foi em vão…

 

Dia: 23 de setembro – sábado

Feijoada, por R$ 20,00

Roda de Samba com Grupo Portadores do Ritmo, às 14h

Rua Uruguaiana, 77 / Centro

Hora: a partir das 12h / até 17h

Entrada Franca

Capacidade do espaço: 500 pessoas

Contato: 96845 2904

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