Por Gilvan Lopes   Colaboração Foto 1fotografiaecomunicacao Conteúdo Júlia Fernandes  BackEnd Jaqueline Costa

A Em Cima da Hora apresentou no Carnaval de 2025 o enredo “Ópera dos Terreiros – O Canto do Encanto da Alma Brasileira”, uma celebração das raízes africanas e da influência negra na formação cultural do Brasil.

O desfile destacou a potência negra em diversos campos de atuação, enfatizando sua inserção no erudito por meio da “Ópera dos Terreiros”, espetáculo desenvolvido pelo núcleo de ópera da Bahia.

A escola inovou ao posicionar sua bateria à frente do abre-alas, estratégia que trouxe um diferencial visual e sonoro à apresentação.

O abre-alas celebrou as raízes africanas na cultura brasileira com imponência e sutileza, refletindo a riqueza e a profundidade do tema proposto.

As alas foram cuidadosamente elaboradas para representar diversos aspectos da cultura afro-brasileira e sua influência na formação da identidade nacional:

• Ala dos Orixás: Integrantes representaram divindades africanas, destacando sua importância nas religiões de matriz africana e sua influência na cultura brasileira.
• Ala dos Griôs: Com fantasias que homenageavam os contadores de histórias africanos, ressaltando a transmissão oral de conhecimentos e tradições.
• Ala dos Capoeiristas: Desfilantes trajados como praticantes de capoeira, evidenciando a resistência cultural e a luta pela liberdade.
• Ala das Baianas: Com trajes que simbolizavam a força e a ancestralidade das mulheres negras na preservação das tradições culturais.
• Ala dos Sambistas: Integrantes celebraram o samba como manifestação cultural de origem africana que se tornou símbolo nacional.

O samba-enredo, interpretado pelo intérprete Charles Silva, embalou o desfile com versos que exaltaram a riqueza da cultura afro-brasileira e sua influência na formação da identidade nacional.

Apesar do grande desempenho da parte musical, a escola enfrentou dificuldades na evolução e estourou o tempo regulamentar do desfile, o que pode impactar sua avaliação final.