Eliane Faria – NOBREZA: 25 ANOS na Sala Baden Powell
Por Redação
O projeto é sobre a nobreza do samba comemorando os 25 anos de carreira da cantora Eliane Faria, que interpreta o gênero de maneira elegante e com respeito aos grandes compositores brasileiros que se destacaram por suas melodias e letras, desde o início da existência do samba.
Tendo sido criada pelo avô, o violonista César Faria, fundador do conjunto de choro “Época de Ouro”, Eliane participou de vários eventos e festas com serestas tendo, assim, conhecido de perto grandes nomes como Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim, Ademilde Fonseca, Élton Medeiros e rodas de samba frequentadas por grandes nomes na casa de seu pai, Paulinho da Viola. Com sua história, Eliane Faria apresenta nesse show verdadeiras joias do samba que vão de Donga e Francisco Alves a Caymmi e Paulinho da Viola.
Nobreza faz todo sentido para as comemorações dos 25 anos de carreira de Eliane Faria pela total coerência com sua trajetória diferenciada pelo seu empreendedorismo artístico e pelos seus projetos personalíssimos. Seu intuito é sempre jogar os holofotes para os grandes compositores de samba que, apesar de suas muitas composições consagradas, são pouco executados nas rodas e nas rádios sendo muitos ainda com canções ignoradas pelo grande público.
Apresentar a realeza que o samba tem é sempre um dos objetivos da cantora. Chama à atenção seu esforço por um dar espaço nobre para este ritmo, escolhendo boas casas, com boa estrutura para seus projetos. Eliane, que aliás se autodenomina “sambista”, vê nisso motivo de orgulho e incentivo para levar ao maior número de pessoas tantas canções do genuíno gênero musical brasileiro: o samba.
Nobreza contará com as participações especiais da Velha Guarda da Portela, um casal de Mestre Sala e Porta-Bandeira, o passista Arthur Santos, o querido Zé Katimba e ainda a presença da estrela Watusi que está comemorando 50 anos de carreira e fez questão de cantar com a Eliane.
Eliane Faria
Carioca, cantora e compositora. Neta do violonista César Faria e filha de Paulinho da Viola. Sobrinha de Anescarzinho do Salgueiro. Integrante da ala de compositores da Portela. Atua também como segunda intérprete da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti.
O bom gosto, a afinação e a segurança foram heranças paternas. A beleza, o ritmo, a graça, o samba no pé e o swing, vieram da mãe Alcinéia Pereira, a mais bela passista do Salgueiro. Do padrinho Mauro Duarte veio o romantismo com que interpreta seu ‘Menino Deus’, de uma forma tão bela, que seguramente Clara Nunes, sua criadora, assinaria.
Com esse background Eliane Faria só poderia se tornar nessa excelente cantora. Procurando fugir do rótulo de filha, neta, sobrinha, afilhada de geniais criadores da MPB, mas sem negar as influências, vem construindo uma carreira sólida na história da nossa música popular.
Em 1994, estreou o show ‘A Filha Canta o Pai’, com a presença de Paulinho da Viola tocando pandeiro como simples ritmista. Desde então, já cantou e gravou com vários nomes de peso da MPB, inclusive com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Eliane não se contentou apenas com o Brasil e ganhou o mundo apresentando-se no Festival de Aarhus, na Dinamarca, onde foi agraciada em especial pela Rainha Margarida II, que com ela encantou-se. A cada dia aprimora sua maneira pessoal de interpretar que, aliada à bela figura em cena dominando palco e platéia, é a razão do sucesso de suas apresentações.
Quem a ouve percebe, imediatamente, estar na presença de uma cantora diversificada, o que pode ser constatado em seus shows e nos 5 CDs, entre participações e solo, gravados por ela.
São 25 anos de carreira que Eliane Faria completa com glórias, alegrias e muito profissionalismo.
Expediente do Show
Show: NOBREZA: 25 ANOS
Data: 24/11/2018
Hora: 20h
Duração: 75 minutos
Participações:
– Watusi
– Zé Katimba
– Galeria Velha Guarda da Portela
– Mestre Sala e Porta Bandeira
– Passista Arthur Santos
Local: Sala Baden Powell (50,00 inteira / 25,00 meia)
https://riocultura.superingresso.com.br/#!/home
Endereço: Av. Nossa Sra. de Copacabana, 360 – Copacabana