BENITO DI PAULA, por Marcelo Faria – Copyright 2012 – Portal Sambrasil / Agência Sambrasil
Por Marcelo Faria
Imagem produzida durante show no Teatro Rival em comemoração aos 45 anos de carreira
Uday Vellozzo (Nova Friburgo, 28 de novembro de 1941) é um pianista, cantor e compositor brasileiro. Ganhou fama nacional com o pseudônimo de Benito di Paula. Nascido em 1941, em Nova Friburgo, RJ, é um dos grandes nomes da canção nacional. A partir de 1968, foi crooner de boates do Rio de Janeiro, e depois continuou tocando na noite paulistana. Iniciou carreira pela gravadora Copacabana no início dos anos 70.
Autor de inúmeros sucessos apresentou uma nova forma de compor e cantar samba, sempre acompanhado do seu piano, Benita di Paula, arrebata multidões por onde passa, seus sambas são cantados em todas as rodas de samba espalhadas pelo Brasil.
Seu primeiro LP, “Benito Di Paula”, de 1971, trazia músicas como “Apesar de Você” (Chico Buarque), “A Tonga da Mironga do Kabuletê” (Vinicius/ Toquinho) e “Azul da Cor do Mar” (Tim Maia).
Após alguns anos sem gravar, Benito di Paula lançou, em 2009, pela EMI Music seu segundo CD e primeiro DVD ao vivo, gravado no Vivo Rio, e que traz seus maiores sucessos, como Retalhos de Cetim, Sanfona Branca, Charlie Brown, entre outros.
Atualmente, Benito está em turnê com seu mais recente lançamento, o álbum “Essa Felicidade é Nossa”. Lançado em 2017 pela 74 MUSIC, o álbum traz participações de Fernanda Takai, Trio Virgulino, Rodrigo Vellozo, entre outro. O lançamento marca o fim de um jejum de mais de 22 anos sem um lançamento inédito de nosso mestre.
No dia 25 de outubro de 2017, em votação na Câmara dos deputados onde 251 integrantes da bancada governista barraram a segunda denúncia (participação em organização criminosa) da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer, Benito di Paula teve sua música “Tudo Está no seu Lugar” cantarolada e parodiada pelo deputado Carlos Marun (PMDB/MS) em comemoração à vitória da base aliada. Dois dias após, Benito di Paula publica um vídeo respondendo ao ato de Marun sentindo-se desrespeitado, pois “tem nojo de política”. Contando ainda que quando precisou da ajuda de prefeitos para consertar o telhado da casa de sua mãe, não obteve. Trabalhou muito em São Paulo, enfrentou a ditadura militar, “levou porrada” e compôs a referida música quando conseguiu comprar outra casa para ela, disse Benito.