Por Redação

O Beco do Rato, tradicional casa de samba da cidade do Rio de Janeiro, realiza no dia 11 de novembro, às 20h, na Rua Joaquim Silva, 11, na Lapa, a disputa do samba-exaltação “O subúrbio canta e encanta a cidade” que exaltará o subúrbio carioca. O Portal Sambrasil – Maior Portal de Notícias, Entretenimentos, Pesquisas e Referências sobre o Samba, do jornalista Marcelo Faria, sempre apoia e valoriza as ações em prol do samba, e não seria diferente com o concurso de samba em exaltação ao subúrbio carioca. Parabéns à equipe do concurso pela bela iniciativa. O Subúrbio Canta e Encanta a Cidade!

O encontro tem como finalidade apresentar as obras compostas pelos compositores e suas parcerias que enaltecerão o subúrbio do Rio, suas tradições, costumes, crenças, gastronomia e memórias.

O evento tem como padrinho o cantor e compositor Paulinho Mocidade. Outros nove artistas do mundo do samba, como Raoni Ventapane, Juninho Thybau, André Lara, Ciganerey, Eduardo Chaves, Camarão Neto, Iracema Monteiro, Maria Menezes e Fabíola Machado, serão os jurados da disputa, no Beco do Rato, que terá transmissão via live pelo SRzd Carnaval. Com a parceria e apoio de mídia do Portal Sambrasil

O concurso é organizado pela assessora de imprensa e marketing Eliane Pinheiro, pelo cantor e compositor Luís Caffé e pelo membro da diretoria de Carnaval do Salgueiro Djalma Costa.

OUÇA A NOSSA PLAYLISTA e conheça os sambas que estão na disputa: Samba-Exaltação “O Subúrbio Canta e Encanta a Cidade”, no Beco do Rato.

Parceria 1

Peixoto da Mocidade

Juca

Rodolfo Caruso 

 

Lugar de afeto, paralelepípedo e quintal

Tem jogo de bola, pique bandeira e mamãe da rua

Varanda de noite para um papo gostoso,

No maior astral

E um santo guerreiro

Lá da lua

Protegendo a todos

Contra o mal

Só quem nasceu no subúrbio

Sabe de fato

O que é sonhar

Depois do batente

Uma cerva gelada

Churrasquinho e bilhar

Olhando o moreno que passa

Com seu gingado envolvente

Quem sabe ele me chama pra sambar

Quem sabe um dia ele me chama pra sambar

Sou suburbano

Com orgulho e admiração

Dessa gente sofrida

Mas cheia de vida

No seu coração

 

Parceria 2

Adriana Passos

 

Tá, tá, tá bate a lata !

Tá , tá, tá bate a lata !

Tá , tá, tá e não tem tamborim….

” Minha estória ”

Tinha cadeira na calçada.

A gente pulava o muro pra catar goiaba.

A farra era no Cachambi, nosso subúrbio que ficava logo ali…

Carrinho de rolimã, descer ladeira,

Para defender a irmã.

Bolinho de bacalhau na adega do português, beber vinho com água, isso a gente tanto fez!

Ir ao Cacique de Ramos, feira de Caxias, o melhor dos nossos planos! Madureira, Osvaldo Cruz

ou Irajá, o que eu queria era ficar por lá!

O subúrbio da minha mocidade, encantou e ainda encanta a nossa cidade!

A gastronomia, a

Boemia, o carnaval!

Eternamente a alegria de geral!

(Música incidental)

Olha o bloco do sujo, vai batendo na lata, alegria barata carnaval é no tá!

 

 

 

Parceria 3

Luizinho Dú Kavaco

Felipe Quirino

José Luiz Rocha 

 

Partiu

Mais um trem partiu

E a tristeza foi embora

Meu peito logo se alegrou

Pro subúrbio estou voltando agora (bis)

Doce refúgio, meu recanto, meu lar

Vejo na janela meu amor a eperar

É grande a minha fé, axé ou amém

Afasta todo mal me trazendo o bem

A dignidade vem da minha criação

Aumenta o som DJ, solta o batidão!

Com muito orgulho, exalto o meu subúrbio

Berço cultural, nosso fundo de quintal

Pergaminho de uma cidade

Enredo perfeito na escola de samba

Sol a sol pego firme no batente

Não sou de ferro, sextou!

Traz a minha aguardente

Cerveja gelada e o famoso feijão

Resenha formada, cavaco, pandeiro, violão

Hoje tem churrascada, futebol e zoação

O samba é o remédio

Que cura e acalenta o coração (bis)

 

Parceria 4

Luciano Bicudo

Andréia Moreira

Eliana Cardoso

 

Subúrbio

Que canta e encanta a cidade

De um povo que enfrenta a realidade

E não abre mão de ser feliz

Sua história é linda demais

Valeu o sacrifício dos ancestrais

No jongo da serrinha tia Maria vai cantar

O toque do atabaque faz todo mundo dançar

Na feira Iabás capricham no tempero

Quantas maravilhas tem o Rio de Janeiro

E quando

O trem do samba sai lá da central

Em Madureira e Oswaldo Cruz parece Carnaval

Eu sou Portela com muito amor

Mas todas escolas de samba tem o seu valor

A velha guarda irradia axé

Sem preconceito cada um com a sua fé

No domingo não falta aquela cerveja gelada

Churrasco e futebol pra rapaziada

E na segunda-feira na Pedra do Sal

Tem roda de samba sensacional

Na Lapa o Beco do Rato é tradição

Só tem alegria haja coração

No jongo da Serrinha…(bis)

 

 

 

 

Parceria 5

Daniel RJ

Anderson Terrolis

 

Preta pode se preparar

Hoje você não escapa

Vou te mostrar o que é Samba

Com ponto final la na Lapa

*Do subúrbio a central

Alegria não cobra dinheiro

E essa felicidade

É  a cara do Rio de janeiro 2x *

 

Do Samba em vila Isabel

Vou partir pra Madureira

De Osvaldo Cruz pra Serrinha

Da Serrinha pra mangueira

Inhaúma Cavalcante

Depois do pagode da feira

De braços dados contigo pretinha

No pagode da mulher solteira

 

La em Padre Miguel

Mais uma gelada e mais um tira gosto

Dar um pulo no Pau da Bandeira

Pra curtir o Samba do Zé do caroço

Alô Pilares Tijuca

É hoje que eu me acabo

Pra fechar a noite com chave de ouro

Uma saideira no Beco do Rato

 

Parceria 6

Léo Poeta

Jair Rangel

Daniel Brasinha

 

Subi a Penha, e pedi a proteção, pro meu refúgio, o meu lar, minha paixão, com a vista alegre

Foi que pude perceber

Como é lindo subúrbio o seu alvorecer

Aquela bola que bato no campinho

Engenho de Dentro e Jacarezinho

Aí, Meu Deus! Eu sou feliz

Samba em Oswaldo Cruz e Madureira

Tem samba até segunda-feira

Boa feijoada para pedir bis

Quando ando, eu ando por lá, logo fico encantado, me sinto com luz, sempre iluminado

Penso que essa cidade é de Deus

Rezo pra Todos os Santos

Pra ficar azul feito Anil

É meu subúrbio o melhor canto Brasil

Dá água Santa eu bebo,

Peço ao senhor, Piedade

Só se tendo abolição, se conquista a liberdade

 

Parceria 7

Claudinho DVD

Durval Borges

 

Sou do subúrbio carioca

Até numa caixa de fósforo

Nessa terra o samba toca

O suburbano um sujeito singular

Já nasce bamba

Na arte de se relacionar

Bela atitude que fascina

Tem roda de samba em cada esquina

Para o povo alegrar

Na palma da mão

Reco-reco, tamtam e pandeiro

Toca viola, chora cavaco

O ano inteiro

Feijoada, torresmo e jiló

Sardinha, cozido e mocotó

Pelo Rio de Janeiro

Sou subúrbio carioca

Até numa caixa de fósforo

Nessa terra o samba toca

A cervejinha já prontinha pra gelar

Cada boteco se transforma

Em seu doce lar

Gente feliz, eita! Povo raiz

Tem missa, tem culto, tem louvor

No terreiro tem tambor

E é pra lá que eu vou

Sou do subúrbio carioca

Até numa caixa de fósforo

Nessa terra o samba toca

 

Parceria 8

Chiquinho Poeta

Cris do banjo

Márcia Abreu

 

Salve o subúrbio carioca

É tabuleiro de tradições

De dia, noite ou de madrugada

Tem samba, tem batucada

Não tem hora pra acabar

O povo de fé da Umbanda

Ou Candomblé, tem Cristã

E Católico, cada um com sua crença

Suas memórias, Igreja da Penha

E Leopoldina, Antiquário na esquina

E nosso Maracanã, na gastronomia

Mocotó e feijoada, frango assado

E churrascada, dobradinha e muito mais

O partideiro que tem São Jorge Guerreiro

Seu protetor, defensor na caminhada

Para no Boteco pra saborear

A caipirinha tira gosto

E cachacinha e cerveja bem gelada

No subúrbio do Rio

Tem escola de samba

Tem Boteco cheio

Tem poeta nato com samba na veia

Compondo e cantando pra gente sambar

 

Parceria 9

Rogério Riccio

Claudinho Melodia

 

Lá é nosso canto

É o nosso recanto

Defendo onde for

Vale mais que ouro

É como um tesouro

Feito com esplendor

Qual é meu “cumpadi”

Não há quem compare

A ginga no pé

Não há quem destrua

As festas na rua

Costumes e fé!

Nós somos do povo

Nós somos do morro

Foi Deus quem uniu!

Tem pipas no alto

Pelada no asfalto

Alegrias mil!

Parece loucura

Mas nossa cultura

Jamais vai mudar!

Cerveja gelada

Com a rapaziada

Na porta de casa

Ou na mesa do bar!

O subúrbio é bom

Samba pra todo lado

E quem pede o tom

É o nascido e criado

 

Parceria 10

Rodrigo Pipoca

Rafael Tiru

 

Chegou a nossa vez

Todo povo hoje canta em verso e prosa

Para homenagear, exaltar

A grandeza do subúrbio carioca

 

Lugar de gente feliz,  trabalhadeira e com muita fé

Catolicismo, sincretismo,

Terreiros de Umbanda e Candomblé

Torresmo, cachaça, aquele feijão

Saco vazio não para em pé

Pastel na feira, churrasco na brasa…muita gelada e muito samba no pé

 

Cadeira no portão

Pipa no alto

Pelada no asfalto

Pagode em qualquer botequim

Suburbano é feliz

Simples assim

 

Meier, Água santa, Del Castilho, Irajá

Anchieta, Realengo, Madureira, meu lugar

Penha, Piedade

O subúrbio canta e encanta a cidade

De Campo Grande a Ramos

Nada pode ser maior que o calor de Bangu

E corações suburbanos…

 

Parceria 11

Douglas dos santos

Marcel Correia

 

Rio cidade maravilhosa

De poesias e tantas prosas

Pelas calçadas desse Rio

Que tem becos e vielas

Hoje comunidade mas sempre favela

Batendo mais forte o coração.

Desse povo guerreiro que não foge à luta

Mesmo sofrendo ele contínua

O caminho é pra frente já dizia a canção

Vida que segue.

De braços abertos olhando seu povo

Nas ruas e bares ou no pé do morro

É muita fé é devoção.

 

Eu vi folha cair

Do alto da Tamarineira

Já vi mirongueiro

Bater palmas no congá

E pra temperar

Usei pimenta de Aroeira

Mas foi em Janeiro

Que encontrei o meu lugar.

 

Parceria 12

Alex Dom

Sabará

Renan Paixão

 

O subúrbio é celeiro, berço de partideiro, terra de gente feliz

O suburbano é

carioca raiz

Da gema como o povo diz

O suburbano é quem conhece a batata de Marechal

Já sambou na Intendente o verdadeiro Carnaval

No Rio de Janeiro o samba é tradição,

Churrasco, feijoada, pastelzinho de camarão

São Jorge e São Judas estão na proteção mas nosso padroeiro é São Sebastião

O subúrbio é celeiro, berço de partideiro, terra de gente feliz

O suburbano é

carioca raiz

Da gema como o povo diz

De Madureira, Oswaldo Cruz Vila da Penha, Irajá, Anil, Gardênia Azul , Bangu e Jacarepaguá

Pavuna, Guadalupe, Encantado, Engenho Novo e o Complexo da Maré

Parei la no boteco pra tomar uma gelada, em São Francisco Xavier

 

Serviço:

Disputa do samba-exaltação “O subúrbio canta e encanta a cidade”.

Dia: 11 de novembro

Horário: 20h

Local: Rua Joaquim Silva, 11, na Lapa

Entrada: R$ 25,00