3 A_ GRES Unidos da Ponte terceira agremiação a desfilar pela Liga RJ
Por Redação e Marcelo Faria
Equipe Sambrasil: Julia Fernandes, Gilvan Lopes, Roberta Campos, David Junior, Sirlene Oliveira, Rafael Rios, Ricardo Netto, Mariana Barcellos, Jorge Bezerra, Viviane Pinheiro, Gil Bezerra, Marcelo Faria e Jack Costa
Imagens: Proibida a reprodução das imagens e vídeos sem autorização expressa do autor. Lei 9610 de Direito Autoral. Copyright: @agenciasambrasil @portalsambrasil @sambrasilturismoecultura. Visite o álbum, curta e marque seus conhecidos.
A Unidos da Ponte traz o enredo Santa Dulce dos Pobres – O Anjo Bom da Bahia, desenvolvido pelos carnavalescos Guilherme Diniz e Rodrigo Marques, acompanhados pela bela imagem de Santa Dulce dos Pobres.
Valci Pelé, coreógrafo da Comissão de Frente da Unidos da Ponte, na dispersão
“Estou estreando como coreógrafo da comissão de frente na Unidos da Ponte, muito emocionado porque estar aqui é muito importante. A gente representar aqueles que não estão mais aqui, todos aqueles que passaram por aqui é uma emoção em dobro por também representar a Irmã Dulce, que nos deixou um grande legado de humanidade.”
VEJA A GALERIA DE IMAGENS QUE A EQUIPE SAMBRASIL DE REPÓRTERES FOTOGRÁFICOS PRODUZIRAM.
Proibida a reprodução das imagens e vídeos sem autorização expressa do autor. Lei 9610 de Direito Autoral. Copyright: @agencaisambrasil @portalsambrasil @sambrasilturismoecultura
SINOPSE DO ENREDO: Santa Dulce dos Pobres – O Anjo Bom da Bahia
Primeiro relato de amor: Irmã do silêncio e o oratório dos pedidos
Amada Dulce, irmã de bondade e doçura, recebi teus chamados todos. Estive contigo em tuas preces de silêncio a ouvir teus clamores por medicações, leites, equipamentos médicos, terrenos para construções das tuas obras e apoio para subsidiar teus projetos sociais.
No interior do Nordeste, em casas pobres de palafitas, tu levaste posto médico com atendimento básico às comunidades carentes de tudo. Nestes lugarejos de abandono, tu enviaste a cura, mas entregaste também amor aos esquecidos. Trabalhaste a fé com operários plantando esperança no corpo e na alma.
Querendo mais pelo próximo, finalizaste o curso oficial de farmácia. No convento, tocaste feridos, resgataste enfermos, amparaste desalentados que moravam nas ruas. E quando não podia mais, ainda assim, ajudaste. No murmúrio das inquietações e incertezas, rezaste, mantendo esperança.
Não separaste os excluídos da vivência em sociedade, levaste amparo sanitário à presidiários de um centro de detenção da Bahia. Olhaste por crianças sem referência de família, entregaste esperança para o olhar dos filhos do abandono. Lembraste das pessoas com deficiência e dos idosos esquecidos. Enfrentaste poderes internos e externos e iniciaste um hospital num galinheiro como prova de humildade. Com muito diálogo e olhar de brandura convenceste presidentes e governadores a ampliar o feito assistencial. Ganhaste áreas territoriais para construir teu legado social de amor ao próximo.
Irmã Dulce, testemunhei teu esforço incansável. Sei que fizeste da tua vida, uma chama viva de oratório. Quando o esgotamento parecia te abater e o silêncio te era a resposta, rezaste a me chamar intercedendo pelos teus.
A fé te foi companheira, a oração foi tua morada, tua fortaleza e teu renascimento.
Segundo relato de amor: Tua fé que transcende e toca a santidade
Tua obra correu as nações sendo espelho para tantos peregrinos de amor. No labor caridoso da tua alma, o mundo se rendeu te indicando ao prêmio Nobel da Paz. Quando teu corpo e olhar bondoso não conseguiam mais habitar os planos terrestres, àquele que também seria santo, te beijou, era João Paulo II soprando a paz do descanso para tua alma. E assim, numa tarde tranquila de brisa leve, tua obra ficou eternizada no coração dos baianos que gritavam “obrigado, Dulce”. Sinos e atabaques ecoaram por toda Salvador.
Tornaste venerável para a igreja porque tu, irmã Dulce, viveste em grau heroico de comunhão com as virtudes cristãs da fé, esperança e caridade. Teu testemunho de vida foi um conforto para os pobres e um exame de consciência para os ricos.
Passo próximo, tu te consagraste como beata da igreja. O primeiro milagre operou-se num pós-parto. O desânimo dos homens da terra configurou-se após inúmeras cirurgias que não rompiam um sangramento. Vida e morte se encontravam e no desespero final, na hora do adeus, o pároco intercedeu pela vida da serva clamando por teu nome: “Óh, venerável, não permita que esta mãe deixe seu filho”, prontamente a sangria cessou.
Tu que te tornaste irmã, venerável, beata, consagrou-se como Santa. O segundo milagre foi para um filho teu que não enxergava mais, mas te sentia. O amor por ti foi tão maior, que no momento de dor na região dos olhos, tateou uma pequena imagem tua e a encostou sobre as vistas num grito de esperança, pedindo tua intercessão de anjo bom. Dormiu anestesiado do teu amparo e ao acordar, as dores cessaram e a escuridão findou. Ele sentiu e viu o mundo com as cores da fé.
Pequena grande, em santidade tu foste, tu és e sempre serás grande, generosa, a flor amarela do amor, do olhar pleno, bondoso, caridoso e atencioso para com teus devotos.
A procissão em teu nome pelas ruas da Bahia revela a vitória da tua pobreza, lembrando os humanos do amor que se deve irmanar ao próximo e de prestar solidariedade aos humildes, humilhados e esquecidos pelo poder.
Terceiro relato de amor: Bahia de todos os santos e de Santa Dulce dos Pobres
As escadarias de Nosso Senhor do Bonfim recebem, agora, sinos que badalam também por ti, Santa Dulce. Num elo de irmandade entre as religiões que querem o amor no coração de todos, a Bahia é o retrato de todos os santos, de todas as representações e manifestações de esperança por dias melhores.
Receba os sinos, as velas, as preces, as orações e a mística da fé das baianas que lavam as escadarias de Bonfim com as águas de cheiro para celebrar tua baianidade santa. Tua Bahia é santa e também cultural.
Tenho lembranças de quando fundaste o cineteatro Roma, em Salvador, fazendo da arte um meio para arrecadar fundos para os teus necessitados. Recebeste artistas consagrados e espalhaste amor com música para os filhos esquecidos. Tocaste sanfona, gritaste gol com teu time baiano e brincava com as crianças o futebol da vida para espantar a solidão. Na partida, só a fé de sorrir era a vencedora.
Fizeste de Salvador um porto sagrado e quando andarilha corria para o mar – tua paixão – a repousar energias para o ritmo de trabalho como gestora da caridade.
Hoje, os peregrinos caminham por seu amor santo, levam sonhos nas romarias, cantam e choram por devoção. Tu és a mãe de muitos brasileiros órfãos. Santa Dulce leva tua esperança para encher de vida os olhos dos teus meninos e meninas que carregam desassossego dentro da alma. Leva tua bandeira da paz e da doação sem limites para com o próximo.
Intercedas por todos os pedidos emocionados – como os teus dirigidos à minha interseção – que no cruzamento da fé, nos encontraremos em comunhão.
Eis-me aqui, com este sentimento que agora se configura no mesmo plano de espírito e ideais de caridade.
Olhai por teus filhos pobres.
Guiai os oprimidos por um caminho de paz e animosidade.
Caminhai ao lado dos enfermos e necessitados.
Sigamos juntos pela vigilância dos desvalidos do mundo concedendo a eles cobertor, proteção e misericórdia em nome do pai, do filho, do espírito santo.
Amém!
De seu fiel vigilante das horas de nuvens nubladas e dos tempos de clarões de luz,
Fernando Martins de Bulhões
Santo Antônio.
SAMBA ENREDO: Santa Dulce dos Pobres – O Anjo Bom da Bahia
Compositores: Sandra de Sá, Diego Nicolau, Dudu Senna, Deodonio, Richard Valença, Renan Diniz, Márcio de Deus e Telmo Motta
Letra:
Na cura da alma, um manto azul
A “Ponte” entre o divino e a devoção
A fé, mulher
Fez da bondade, tua peregrinação
E pé ante pé, nos trilhos da paz
Em oração bradou a caridade
Unir tantos elos, a nobre missão
E no olhar, a serenidade
Me cobre em teu manto, enxuga meu pranto
A bênção, Senhora de São Salvador
Estenda a mão pra acalentar os filhos teus
Tudo é possível aos olhos de Deus (bis)
Oh! Minha pequena, rogai por nós
E seja voz daqueles que não tem voz
E vai
Percorrer o destino que vai espalhar o bem
Mesmo no desatino quem vai te levar além
É aquela coragem que te fez singular
E onde houver dor traga a cura
No dissabor seja candura
Luz dos herdeiros julgados nas bênçãos da fé
A fé, sempre a tua bandeira
Colo de mãe brasileira
Bem-aventurada
Nessa prece Imaculada
Anjo de amor, luz que me guia
Santa Dulce dos Pobres, Maria! (bis)
Em nome do Pai, na Cruz do perdão
Nos dê sua proteção
MINI DESFILE: @PORTALSAMBRASIL / @LIGARJ TV https://youtu.be/ZPlGwfMS0Ek
FICHA TÉCNICA | ||
Presidente: | Rosemberg Azevedo (Berg) | |
Carnavalescos: | Guilherme Diniz e Rodrigo Marques | |
Direção de Carnaval: | Burunga, Mauro Tito e Wallace Oliveira | |
Direção Geral de Harmonia: | Júlio César Cajú e Cátia Cristina | |
Intérprete: | Charles Silva | |
Comissão de Frente: | Valci Pelé | |
Mestre de Bateria: | Branco Ribeiro | |
Rainha de Bateria: | Lilian Brito (Lili Tudão) | |
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: | Yuri Souza e Camylla Nascimento | |
2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: | Emanuel Lima e Thainara Matias |
Agradecemos pela sua visita, por ler essa matéria e principalmente pelo prestígio da vossa audiência!
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PARA EVITAR O CONTÁGIO PELO CORONAVÍRUS E DE SUAS VARIANTES, INCLUSIVE JÁ EXISTE A MAIS NOVA, CHAMADA DE ÔMICRON XE, BASTANTE CONTAGIOSA. AS TRÊS REGRAS BÁSICAS QUE SALVAM E PRESERVAM VIDAS DEVEM SER SEGUIDAS E ADOTADAS: USO DE MÁSCARA, HIGIENIZAÇÃO E A NÃO AGLOMERAÇÃO / DISTANCIAMENTO SOCIAL.
AH! VACINE-SE! A VACINAÇÃO LHE AJUDARÁ MINIMIZANDO OS CASOS GRAVES.
A PANDEMIA AINDA NÃO ACABOU!
E SE NÃO HOUVER UMA COINCIENTIZAÇÃO RADICAL DA POPULAÇÃO PARA RETOMADA E ATENÇÃO PRIORITÁRIA PARA OS CUIDADOS COM A PRESERVAÇÃO DA VIDA, AÍ MESMO, É QUE REALMENTE NÃO TEREMOS, COM NÚMEROS VERDADEIROS, INFORMADOS PELOS ÓRGÃOS COMPETENTES E A GRANDE MÍDIA, UMA REDUÇÃO DRÁSTICA DE CONTAMINAÇÃO E MORTES POR COVID E SUAS VARIANTES.