1ª- BARROCA ZONA SUL abre a noite de desfiles em São Paulo pelo Grupo Especial
Por Redação
Reportagem
Roberta Campos, Vinicius Aguiar e Vitor Oliveira
Suporte Técnico: Jack Costa
- Sinopse
Teresa de Benguela comandou o Quilombo do Quariterê, entre o rio Guaporé e a cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso durante o século XVIII.
Durante sua administração, ela estabeleceu um governo com semelhanças a de um parlamento, com conselheiros e deputados.
Em suas terras eram cultivadas algodão, mandioca, feijão, milho e banana.
Tereza reinou em seu quilombo entre 1750 e 1770, com a presença de negros e índios, até que foi capturada e morta.
- Justificativa
“Em 2020 viremos com o nosso tamanho e com a nossa realidade em uma nova estrutura, mas sabendo que aprendemos o jogo. O Barroca virá para brigar. Vamos abrir o Carnaval do Brasil com muita responsabilidade. Vamos reforçar todos os nossos departamentos mas com a filosofia de manter toda a filosofia de trabalho que está dando resultados”, disse Marcus Paulo Tibechrani, o Marcão, diretor de Carnaval da Barroca.
- Ficha Técnica
Fundação: 07/08/1974
Cores oficiais: verde e rosa
Presidente: Ewerton Rodrigo Ramos Sampaio (Cebolinha)
Vice-presidente: Rosely Barbosa
Comissão de Carnaval: Carlos Yuri Aguiar Pereira, Rodrigo Meiners e Rogério dos Santos Monteiro
Mestre de Bateria: Acerola de Angola e Fernando Negão
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira: Igor Sena e Lenita Magrini
Diretor de Carnaval: Marcus Paulo Tibechrani (Marcão)
Diretores de Harmonia: Angélica Barbosa da Silva, João Carlos Nascimento e Raphael Maslionis
Rainha de bateria: Renata Spallicci
Intérprete: Pixulé
Coreógrafos da Comissão de Frente: Thaís Seixas Caprino e Alexandre José Batista
Colocação em 2019: 2º lugar – Grupo de Acesso I
Ordem do Desfile em 2020
Grupo Especial – Sexta-feira – 21/02
1ª escola a desfilar – 23h15
- Letra do samba
Enredo 2020: “Benguela… a Barroca Clama a Ti, Tereza”
No caminho do amanhã… Obatalá
É a luz que vem do céu… clareia
Vem de Benguela o clamor de liberdade
Barroca pede tolerância e igualdade
Axé, Tereza
Divina alteza meu tambor foi te chamar
Sua luz nessa avenida
Incorpora a chama Yabá
Da magia irmanada por Odé
Não sucumbe a fé, traz a luta de Angola
E a corrente arrastou pro sofrimento
Um sentimento, valentia quilombola
Reluz o ouro que brota em seu chão
Desperta ambição, mas há de raiar o dia
Do Guaporé ser voz de preservação
Em plena floresta… auê auê
Resistência na aldeia… Quariterê
Na mata sou mestiço, guardião
O meu grito de guerra é por libertação
O nosso canto não é apenas um lamento
A coragem vem da alma de quem ergueu o parlamento
Do castigo na senzala à miséria da favela
O povo não se cala, oh Tereza de Benguela
Vem plantar a paz por essa terra
A emoção que se liberta
E a pele negra faz a gente refletir
Nossa força, nossa luta
De tantas Terezas por aí
Compositores: Sukata, Morganti, Jairo Roizen, André Valêncio, Tubino Meiners, Pixulé, Marcos Thiago, Acerola de Angola e Emerson Franco (In memoriam)