06 – G.R.C.E.S.M. Mangueira do Amanhã
Por Redação
Reportagem: Jorge Bezerra, Julia Fernandes, Gil Bezerra e Sirlene Oliveira
Fotos por Jorge Bezerra
Produção: Gil Bezerra e Julia Fernandes
Suporte Remoto: Jack Costa
Editor: Julia Fernandes
Título de Enredo: : “Amazonas o ouro verde do Brasil”
“A fauna e a flora o ouro verde do Brasil!
No Brasil ainda menino quando passou a se tornar colônia portuguesa com a assinatura do Tratado de Tordesilhas, o território do Amazonas ainda estava sob domínio dos espanhóis, em busca de ouro. Orellana foi o primeiro homem branco a explorar todo o comprimento do rio que, mais tarde, receberia o nome de Amazonas, que significa “ruído de águas, água que retumba” em idioma indígena lá encontrou uma tribo de Cambaias, índias guerreiras que protegiam a floresta , e acabou travando uma sangrenta batalha contra elas. Entretanto, as tropas espanholas foram facilmente derrotadas pela força e inteligência das “Amazonas” as guerreiras. A fauna é sem dúvidas, uma das mais impressionantes de todo o planeta, formando grupos que convivem de forma harmoniosa utilizando todos os recursos oferecidos pela floresta, onça pintada,
jacaré, tucanos, macacos, arara azul o boto cor de rosa as garças algumas espécies que vivem e fazem a floresta renascer a cada dia.
“Índios donos desta terra”
Os índios e suas tribos resistem a sua extinção no aqui temos a maior população indígena e etnias do Brasil. A invasão lusitana rumo ao oeste da
Amazônia. As expedições de guerra e as caçadas humanas fizeram com que os portugueses empurrassem o marco de Tordesilhas até as fronteiras atuais isso desencadeou entre os indígenas um verdadeiro estado de guerra contra o domínio de suas terras e a escravização de sua força de trabalho. Os Tupinambás “inteligência na guerra e a abertura para o novo” foram escravizados e resistiram os Yanomami o último povo indígena das Américas que conseguiu sobreviver mantendo seu patrimônio cultural e social os Tukanos a maior etnia da Amazônia brasileira.
“Cultura e costumes dos amazonenses”
A influência indígena transformou a cultura amazonense em uma das mais ricas de todo o mundo da música ao artesanato O Festival de Parintins é um dos maiores eventos de cultura e folclore do país. Durante três noites de festas, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul, apresentam lendas regionais, rituais indígenas e os costumes ribeirinhos ao som das toadas, alegorias e encenações. O Festival de Cirandas é considerado o segundo maior evento folclórico do interior do Amazonas. Os grupos de ciranda apresentam, em geral, temas populares e a história das origens das lendas, com novas músicas e ritmos, representados por 3 agremiações: Flor Matizada, Guerreiros Mura e a Tradicional. O ‘Boi Manaus’ e uma espécie de carnaval os foliões dançam ao som das tradicionais toadas e vestindo os tururis (abadás), os foliões acompanham os trios-elétricos, conduzidos pela cadência do ‘dois pra lá, dois pra cá’, típico das músicas de influência indígena, que se movimentam em uma coreografia impressionante. Cada cantor lidera sua própria tribo, identificada por tururis.
“Fé e devoção”
“O Amazonas tem como principal prática religiosa o catolicismo. Apesar de ser eminentemente católico, acredita em superstições e crendices que fazem parte do seu cotidiano. A devoção aos santos católicos e da reunião de diferentes comunidades, em momentos específicos, para celebrarem seus padroeiros. Várias comunidades passam grande parte do ano se preparando para a participação em festas religiosas católicas numa demonstração de fé, de agradecimento por benefícios alcançados e renovação dos pedidos que fazem à imagem do santo protetor. A população vive sua catolicidade ao seu modo.
Acreditam que Deus e Cristo são adorados, porém a virgem Maria e os santos têm maior evidência na religião local, a organização de irmandades religiosas não são típicas e nem exclusiva da religião do caboclo da Amazônia as crenças se referem aos curupiras, aos anhangás, a cobra-grande, a matintaperera, o boto e outros. Cada qual apresenta um conteúdo de “verdade”, estão recheados de valores aos olhos de quem os cultuam e os temem, pajelança ou as rezas estabelecem relações através de orações e promessas e de atos festivos. Os cultos se misturam entre poderes sobrenaturais e às práticas mágicas de origem nativa”.
Com o enredo “Amazonas o ouro do Brasil”, a escola de samba mirim Mangueira do Amanhã fará uma viagem pelo estado do Amazonas, sua, fauna, flora, os índios, as tribos, as festas e costume do amazonense. Umas das mais tradicionais escolas do grupo mirim têm como mestre de bateria, o neto de um grande nome do samba, o saudoso mestre Taranta (in memoria), que por anos ficou a frente da agremiação.
Conversamos com Djeferson Taranta Neto, de doze anos, mestre de bateria da Mangueira do Amanhã.
“Tenho uma história com o carnaval que vem de família, aqui aprendo e ensino. Essa troca é muito importante para o meu crescimento como pessoa.”.