SERIE A 06 INOCENTES DE BELFORD ROXO – DE SÁBADO (10/02)
Por Adriano Monteiro
Fotos Mariana Barcellos, Marcelo Faria e Anderson Lopes
Produção: Gilvan Lopes
Suporte remoto: Julia Fernandes e Jack Costa
CARNAVAL 2018
A Inocentes de Belford Roxo fez seu desfile, na madrugada deste sábado, com um enredo que explora aa tradições e cultura de Magé, segunda cidade mais antiga do Rio de Janeiro, que completa neste ano 452 anos.
O Portal Sambrasil conversou com o coreógrafo da comissão de frente, Patrick Carvalho, que se diz confiante com a apresentação da escola: “Preparamos um trabalho bem visceral, uma ideia do nosso carnavalesco Wagner Gonçalves, de trazer as bonecas, como símbolo de libertação e a dança como referência de esperança”
SINOPSE
Enredo: “Mojú, Magé, Mojúbà – Sinfonias e batuques”, do carnavalesco Wagner Gonçalves.
O autor Claudio Russo mostrou-se surpreso com a riqueza histórica da região.
– A história de Magé é muito maior que a gente imaginava. Fiquei impressionado pela sua importância cultural para o Estado do Rio e para o Brasil. O caminho adotado pelo carnavalesco para falar desse município nos permitiu criar um samba muito valente – disse Claudio Russo.
André Diniz brinda a parceria e diz que harmonicamente conseguiram criar novidades.
– O convite para compor o samba da Inocentes chegou até mim, através de Claudio Russo, autor que admiro e respeito. Procuramos sair do lugar comum ao compormos esse samba com uma harmonia diferente e uma letra inovadora com jogo de palavras e modulações inesperadas. Graças a Deus a escola terá um dos grandes sambas de enredo do carnaval – comentou André Diniz.
O samba foi apresentado a direção da agremiação esta semana e será cantado na festa de aniversário da cidade de Magé. A apresentação oficial será no dia 09 de julho, quando também vai ser lançada a gravação oficial e o clipe.
SAMBA-ENREDO
Mojú, Magé, Mojubá – Sinfonias e Batuques
Compositores: Claudio Russo e André Diniz
Intérpretes: Ricardinho Guimarães e Anderson Paz
Um batuque africano me chamou
A pintura fez da tela seu lugar
Os prazeres vão se refletir
Nas histórias que eu vou contar
Sai o trem da estação pra trilhar esta canção
Moju, Magé, mojubá!
Luz dos olhos de Olodumaré em cada amanhecer
Toca o atabaque onde a África aportou
Clamando por piedade
Toca o atabaque onde a lágrima aportou
Maria Conga ergueu a liberdade
Benta água, ritos tão divinos
Sentimentos cristalinos
Pureza a pé, procissão…
Se a festa é de Pedro, não demora
Nossa fé senhora desta oração!
A tribo que chegou aqui primeiro
Deu o nome feiticeiro às entranhas desse chão
Auê, auê na riqueza da pingueira
Pra escorrer a doçura brasileira (bis)
Caminho do nobre metal
Pavio de fogo e fé
Da luta contra o marechal
Aos dribles na vida, Mané
Folia de todos os reis
E o samba desabrochando em flor
Nas cores do pintor
Querem pemba, querem guia
Querem figa de guiné
Axé, Magé (bis)
Sinfonia de tambores
Hoje a gira vai girar
Ê mojubá, ê mojubá
FICHA TÉCNICA
Presidente: Reginaldo Gomes
(Presidente de Honra: Rodrigo Gomes)
Carnavalesco: Wagner Gonçalves
Diretor de Carnaval: Saulo Tinoco
Direção Geral de Harmonia: Maurício Carim, Marcos Aurélio Jansen e Luiz Carlos Amâncio
Intérpretes: Ricardinho Guimarães e Anderson Paz
Comissão de Frente: Patrick Carvalho
Mestre de Bateria: Washington Paz
Rainha de Bateria: Letícia Guimarães
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Peixinho e Jaçanã Ribeiro
2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Cristiano Foguinho e Thayanne Loureir