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03- G.R.E.S. ARRANCO DO ENGENHO DE DENTRO

Por Redação

Reportagem: Rafael Rios, Jorge Bezerra e Marcelo Faria

Suporte Remoto: Jack Costa

Enredo: Gueledés – O Retrato da Alma (reedição do enredo de 2006)

Carnavalescos: Júlio Cesar Farias e Luana Rios

A azul e branco do Engenho de Dentro anunciou por meio de suas redes sociais que o enredo “Gueledés, o retrato da alma” será reeditado para o carnaval de 2020.

A reedição também faz parte de um ato de homenagem à um de seus maiores compositores, o baluarte Espanhol que nos deixou nesse ano. 

Um dos compositores juntamente Sylvio Paulo, Bira Só Pagode, Fernandinho e Bola, a obra na ocasião faturou inúmeros prêmios entre eles o Estandarte de Ouro, o troféu S@mba net, o troféu Jorge Lafond e o troféu do jornal Tribuna da Imprensa.

 

SINOPSE DO ENREDO 2020: GUELEDES , O RETRATO DA ALMA

Em 2020, o G.R.E.S. Arranco faz de seu desfile um grande tributo ao compositor e ex-vice-presidente Juan Espanhol, um de seus grandes baluartes que foi chamado para compor e sambar com os bambas no céu. Sambista aclamado no meio, Espanhol foi um dos autores de um dos antológicos sambas-enredos do Arranco, composto para o enredo “Gueledés, o retrato da alma”, muito bem desenvolvido, nos idos de 2006, pelo carnavalesco hoje também homenageado Jorge Caribé. Como disse Juan Espanhol, um dos compositores da obra: “O Estandarte de Ouro de Melhor Samba-Enredo só foi possível porque Caribé nos presenteou com esse belíssimo enredo”.

 

O Arranco vai fazer uma releitura desse enigmático enredo para cantar novamente na avenida o samba que consagrou Juan Espanhol, pois essa composição traduz em poesia o retrato de sua alma como pessoa e compositor. Com “Gueledés”, nossa escola vai retratar a alma da humanidade, do povo arranquista e do sambista brasileiro através da história das máscaras.

 

A palavra “Gueledés” faz referência à sociedade Iorubá africana composta por mulheres, detentoras do poder ancestral feminino da criação e da destruição que, em seus rituais usam máscaras. Nas comunidades africanas, as máscaras geralmente estão ligadas a rituais religiosos, de guerra, de fertilidade da terra e até mesmo de entretenimento.

 

Partindo dessa representatividade ancestral, a história do uso das máscaras será contada partindo do continente africano até os dias atuais.

 

Oh, quanto riso, oh, quanta alegria! Ponha sua máscara e venha com o Arranco, pois é Carnaval!

 

Júlio Cesar Farias

G.R.E.S. ARRANCO DO ENGENHO DE DENTRO

SINOPSE DO ENREDO

Optamos por nos guiar pela sinopse original da época em que o enredo foi desenvolvido, a qual transcrevemos a seguir:

 

“Vamos cantar a história da personalidade humana, através das máscaras, desde a África antiga até o novo mundo.

 

O homem da pré-história, com cabeças e peles de animais adquirindo força e poder;

 

A morte e a vida na mesma direção;

 

O culto do Egungun da África para o mundo;

 

As bruxas e seus encantos, feiticeiras e curandeiras;

 

Máscaras ritualísticas, dança e crença na ressurreição;

 

Egito dos faraós, múmias, Anúbis e sarcófagos mortuários; tudo sobre a proteção de Anúbis;

 

Oriente, Budas, gueixas, dragões, quimeras;

 

As mil e uma noites de Ali Babá, Xeiques e Odaliscas;

 

Grécia da Medusa, Minotauro;

 

Veneza, o Zorro, Máscara Negra;

 

Super-heróis infantis;

 

Operações transexuais;

 

Conduta, comportamento, liberdade de expressão;

 

Carnaval, posso ser tudo o que quiser, desde que seja fantasiado e tenha alegria;

 

Com a máscara no rosto posso ser tudo o que quiser e puder.

 

Jorge Caribé”

 

FICHA TÉCNICA

G.R.E.S. ARRANCO

PRESIDENTE: DINA SANTOS 

CARNAVALESCOS: JÚLIO CÉSAR FARIAS 

DIREÇÃO DE CARNAVAL: COMISSÃO DE CARNAVAL 

DIREÇÃO DE HARMONIA: NELIO AZEVEDO 

1° MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA: GISLAINE E LUCAS 

INTÉRPRETE: CIGANEREY

MESTRE DE BATERIA: ANDRÉ CABIDE

COREÓGRAFO DA COMISSÃO DE FRENTE:  RODRIGO SATHELER

ENREDO 2020: GUELEDES , O RETRATO DA ALMA

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