03 B – GRES UNIDOS DE VILA ISABEL
Por Marcelo Faria e Equipe Sambrasil Rio
Reportagens: Sirlene Oliveira, Ricardo Netto, Gilvan Lopes, Roberta Campos, Lizia Nascimento, Fernanda Gaspar e Rafael Rios
Imagens: Julia Fernandes, Sirlene Oliveira, Fernanda Gaspar e Lizia Nascimento
Fotografias: Arlene Melo, Marcelo Faria, Lizia Nascimento, Fernanda Gaspar e Marcelo S. Faria
Suporte técnico: Jack Costa e Jaime Jotta Jr.
Videomaker: Jaime Jotta Jr. e Raphael Rios
Produção: Lízia Nascimento e Fernanda Gaspar
Redes Sociais: Jack Costa, Lízia Nascimento, Julia Fernandes e Sirlene Oliveira
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Em uma única celebração, será mostrada a capacidade humana de ter fé naquilo que não vê e de
transformar esse sentimento em comemorações mundo afora. Festejos de cunho religioso, das mais
diversas crenças e devoções, vão ser levados à Sapucaí naquele que é o maior cortejo cultural – e
com raízes na fé – do mundo. A escola azul e branco de Vila Isabel, zona norte carioca, vai mostrar
que os credos estão ligados à diversidade e que datas festivas estão atreladas a motivos sagrados,
o enredo é desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros.
ENREDO: NESSA FESTA, EU LEVO FÉ
Sinopse do enredo
A religiosidade que motiva grande parte das comemorações em todo o mundo tem sua origem em
cultos a divindades consideradas profanas se colocadas em oposição à ideia monoteísta, de um
único deus, propagada por algumas religiões. Na festa do Carnaval da Vila Isabel, a fé vem
acompanhada da diversidade, onde todos os deuses fazem parte da história de uma só
humanidade, que trilha caminhos diferentes em busca da felicidade.
No começo, foi Dionísio na Grécia. O deus grego foi o princípio de tudo. Tempos depois, a mitologia
romana incorporou Dionísio como Baco. O deus da uva, cultuado na época das colheitas, percorreu
muitos lugares para semear a nova devoção, a entrega absoluta ao mais irresistível desejo: o de
celebrar! Seu vinho entorpecia os sentidos, embriagava a alma, aproximava os corpos, libertando as
mulheres que dançavam em rodopios para homenageá-lo e se entregarem ao êxtase místico. Seus
ensinamentos frutificaram e atravessaram os séculos. Baco, o deus das festas, atendendo ao
chamado da Vila Isabel, renasce e inicia uma nova caravana que chega à Sapucaí e faz um desfile
para afastar a tristeza, animar os corações e semear felicidade.
O cortejo divino que invade a Avenida e contagia o público canta forte e canta alto, embalado pelo
ritmo emocionante da bateria. Todos dançam para evocar a divindade que deu origem a todas as
festividades! Evoi! Evoé! Que soem os tambores! A festa de todas as festas vai começar!
QUEM NOS ENSINOU A FESTEJAR… FORAM DEUSES MILENARES!
Se os antigos gregos e romanos nos brindaram com o mais puro vinho da celebração, os egípcios
nos ensinaram a comemorar o ano inteiro. Seus festivais eram uma espécie de libertação, de
catarse coletiva dos problemas da vida dura e entediante, onde o que se queria era brincadeira e
diversão para afastar as tensões das guerras, agradecer e pedir favores aos deuses. De todas as
festas, uma das mais populares era dedicada a Bastet, deusa da fertilidade, da reprodução, da
embriaguez, da dança e do amor, que tinha o poder de fertilizar a terra e as pessoas, sendo
celebrada na época da semeadura para invocar boas colheitas.
Da Mesopotâmia, vem o Akitu, uma espécie de pacto, onde o destino da humanidade era receber
prosperidade se cultuasse os deuses. Marduk, uma divindade de vida, morte e renascimento,
inaugurava um novo ciclo de estações para a agricultura, sempre que os humanos o cultuavam.
Esse antigo festival de tradição assíria acontece até os dias de hoje. O que poucos sabem é que ele
influenciou o mundo na realização das festas do Ano Novo. Feliz Akitu!
Uma explosão de cores começa a encantar a Avenida com o Holi Festival, um dos mais antigos da
Índia, que se espalhou por diversos lugares do mundo para comemorar a chegada da primavera e
da renovação da esperança. As pessoas jogam pós coloridos umas nas outras, e as cores
simbolizam o amor das divindades hindus Krishna e Radha.
A Inti Raymi, Festa do Sol, é a mais importante celebração da cultura andina, que remonta aos
tempos da chegada da ocupação Inca em território peruano. O festival tem origem em uma súplica
para que o deus Sol iluminasse as montanhas geladas no topo das Cordilheiras dos Andes e
garantisse bons períodos de plantios e colheitas. Mas, na verdade, esse culto foi inspirado pela
antiqüíssima civilização de Tiwanaco, na Bolívia, onde está a famosa Porta do Sol.
As tradições milenares representadas no Ano Novo Chinês, uma festa que dura 15 dias, ganham
vida na Passarela! A Dança do Leão, que vem dos tempos das dinastias Han e Tang, como uma
cerimônia para exorcizar espíritos maléficos e invocar sorte e felicidade, faz parte dessa tradição. O
Festival das Lanternas encerra as comemorações e é muito especial, pois é a primeira noite de lua
cheia do calendário da China, marcado pelo retorno da primavera. Acredita-se que o imperador Han
Ming, um defensor árduo do budismo, há cerca de dois mil anos, ao saber que os monges, em
respeito ao Buda, iluminavam os templos com lanternas, no décimo quinto dia do primeiro mês lunar,
ordenou que todos acendessem lanternas em suas casas nessa mesma data.
Iluminada a Avenida pelos cultos que pediam proteção e prosperidade aos antigos deuses
mitológicos, o cortejo atravessa o tempo para apresentar as festividades que direcionam a devoção
de seus fiéis a divindades e santos protetores em diferentes lugares do mundo.
TEM PADROEIRO NO MUNDO INTEIRO!
As ruas espalhadas em todo o planeta recebem devotos o ano inteiro, para louvar seus protetores e
padroeiros. São milhões de pessoas que se dedicam a praticar a fé com a paixão de quem quer
obter uma graça, agradecer ou, simplesmente, participar da festa! O sentimento coletivo de
comunhão e alegria mantém vivas tantas tradições e manifestações populares mundo afora.
E, no Japão, são incontáveis as divindades e celebrações! De origem xintoísta, os festivais “matsuri”
reverenciam guardiões de templos e cidades, por todo o país. O consagrado Santuário Okunitama
celebra a divindade Okami, guardiã de sua antiga província, em dias e noites de festivais lotados,
como o Kurayami. As procissões de cores, andores, ritos e trajes típicos simbolizam o encontro feliz
do povo com o divino e perpetuam a cultura japonesa.
Pelas ilhas Filipinas, na Ásia, o Festival Sinulog recebe milhões de pessoas de diversos lugares,
encantadas com as danças rituais e a música dos tambores e gongos nativos em homenagem ao
protetor Santo Niño. A devoção à imagem do Menino Jesus surgiu a partir da fusão do catolicismo
com as crenças dos povos originários, que os colonizadores não conseguiram impedir.
Em terras irlandesas, irreverentes e animados desfiles celebram o Dia de São Patrício, padroeiro
nacional, refletindo o sincretismo da fé católica com as tradições pagãs dos antigos povos celtas e
seus sacerdotes druidas. O verde das fantasias de duendes e do trevo, símbolo de sorte e do início
da primavera desde os ancestrais, toma conta das ruas, com muita música, comida e bebida!
Já em Valência, na Espanha, a adorada santa protetora recebe uma bela e colorida homenagem
que deslumbra a todos. O cortejo da Oferenda das Flores à Virgem dos Desamparados ocorre
durante os festejos das “Fallas” pagãs locais. Milhares de “falleras” e “falleros”, com seus trajes
típicos e bandas animadas, caminham pelas ruas até a praça da Basílica da Virgem, levando buquês
que vão formar o manto da colossal imagem da padroeira da cidade, construída especialmente para
receber as oferendas florais. É um espetáculo de alegria e devoção!
A FESTA NOSSA DE CADA DIA
Baco, o deus do êxtase, conduz o desfile às terras brasileiras, onde os festejos também pertencem
ao reino do sagrado e do profano. As festas nossas de cada dia têm o poder de espantar a dor e a
miséria com a mais pura alegria! O país possui inúmeros folguedos de fé que mostram a diversidade
de tradições e o sincretismo de elementos cristãos, afro-brasileiros e indígenas.
Uma das maiores manifestações religiosas populares da Bahia é a Lavagem das escadarias do
Bonfim. O ritual que reúne milhares de pessoas no Largo do Bonfim, bem em frente à igreja, no alto
da Colina Sagrada, se repete todos os anos, desde o final do século XVIII. Todos se vestem de
branco, a cor de Oxalá, o deus iorubá sincretizado com Nosso Senhor Jesus Cristo. As baianas da
Vila fazem a festa do Senhor do Bonfim! É água de cheiro para Oxalá e oferendas no mar para
Iemanjá! Em várias regiões do país, multidões se encontram nas areias das praias ou participam de
procissões para homenagear a divindade afro-brasileira e Rainha do Mar. Na Festa de Iemanjá, a
vaidosa orixá recebe flores, perfumes, espelhos, bijuterias e comidas, que são colocados em
pequenos barcos e lançados nas águas por seus devotos e admiradores.
Mas “num tem festa mió” que a Junina! É Santo Antônio, São João e São Pedro, é pular fogueira,
dançar quadrilha e comer de um tudo que é comida típica! Colocar a roupa caipira, brincar no ritmo
contagiante do “arraiá” e cair na festança até o dia clarear! E não perder o casamento na roça, que,
além de divertido, faz homenagem ao santo casamenteiro.
Os festejos de fé se espalham pelos campos e cidades brasileiras. A Cavalhada, um folguedo que
veio de Portugal, tem origem nos torneios de cavaleiros medievais. É a teatralização de uma batalha
ao ar livre entre cavaleiros cristãos e mouros, belamente ornamentados, que acontece em diversas
cidades do interior. Outros personagens irreverentes e mascarados, de caráter profano, também
fazem parte desse folclore, saindo pelas ruas a galope em uma grande algazarra!
Em Belém do Pará, acontece o Círio de Nazaré, a maior manifestação católica do país e um dos
maiores eventos sagrados do mundo! A cidade inteira é pura emoção e alegria! Milhares de pessoas
querem participar da procissão e agarrar a corda utilizada para puxar a luxuosa berlinda que
transporta a imagem da santa. Para os romeiros, a corda representa o elo com Nossa Senhora de
Nazaré. Ao tocá-la, participam intensamente da fé do Círio de Nazaré.
Símbolo da magia amazônica, o Festival de Parintins arrebata multidões e brincantes, que, ao som
dos tambores e da toada, defendem as cores dos bois-bumbás. A grande manifestação folclórica
brasileira envolve religiosidade e fantasia, para contar a história dos povos da floresta e as lendas do
boi-bumbá. O apogeu do espetáculo é o auto da ressurreição do boi, com a intervenção do poderoso
pajé. O público vibra!
A MORTE É UMA FESTA!
Baco, o deus da renovação e da alegria, conduz o desfile por festejos e ritos que transformam a
tristeza da morte em uma grande celebração à vida e à memória dos que partiram. Essas
homenagens festivas fazem parte do legado de culturas e tradições ancestrais em que a morte é
entendida como uma forma de renascimento espiritual, um ciclo contínuo de vida, e não um fim!
Também representam o momento de reencontro feliz e de reverência aos antepassados.
“Está bem, agora vai ser sempre assim. Os mortos não reviverão mais quando se fizer Kuarup,
somente as suas almas! Agora vai ser só festa!”. Assim profetizou o mítico Criador Mavutsinim, ao
fundar o Kuarup, o ritual das nações indígenas do Alto Xingu, em homenagem aos mortos. Na
aldeia, são dias de festividades, para honrar a história daqueles que se foram e libertar suas almas
para viverem na eternidade.
Os povos africanos Dogon, da região de Mali, também cultuam seus antepassados e realizam
festivais e cerimônias, como a Dança das Máscaras, para que os falecidos descansem no mundo
espiritual. Em solo sagrado, celebram com trajes e máscaras coloridas, que simbolizam a conexão
entre o mundo do Sol e o da Terra, onde a vida e a morte se encontram.
O Festival do Fogo, que acontece nas Ilhas de Shetland, na Escócia, é celebrado por descendentes
vikings, que, ao final do desfile, queimam uma embarcação lançada ao mar, ao som de cânticos,
comidas e bebidas. A apoteótica cena que encerra o festival remonta às antigas celebrações
funerárias dos guerreiros vikings, que acreditavam que a morte gloriosa em batalha os levaria a
Valhala, o mítico Salão dos Mortos, onde viveriam e comemorariam com os deuses.
De origem ancestral, o Dia dos Mortos, no México, celebra a vida e a memória dos antepassados.
Acredita-se que somente nessa época as almas podem voltar para visitar seus entes queridos. As
pessoas se fantasiam, festejam e montam altares com comidas e bebidas, flores e velas, para guiar
os espíritos em seu caminho. As caveiras belamente pintadas, como “La Catrina”, são o símbolo
mais popular da festa e da cultura mexicana!
Em Nova Orleans, a música faz parte da vida e da morte! Os cortejos do Jazz Funeral são uma
tradição religiosa importante da cultura afro-americana local. Nas marchas fúnebres, as bandas de
metais começam tocando músicas solenes, mas, após o enterro, os ritmos se tornam
comemorativos e catárticos. Todos cantam, dançam e agitam lenços, para festejar a vida e a história
de quem partiu.
Já no dia 31 de outubro, em diversos países de origem anglo-saxônica, como os Estados Unidos, os
mortos são celebrados em festejos com enfeites e fantasias “assustadoras” e divertidas. O famoso
Halloween tem suas raízes no festival da colheita Samhain, dos antigos povos celtas, que marcava a
chegada do inverno como a aproximação com o mundo dos mortos. Ao longo dos tempos, a festa
pagã foi sendo adaptada, até ser instituída pela Igreja Católica como a Véspera do Dia de Todos os
Santos.
CARNAVAL: NESSA FESTA, EU LEVO FÉ!
Todos os anos o mundo se prepara para comemorar uma das mais impressionantes festas do
calendário religioso: o Carnaval! Inspirado nas celebrações pagãs da Antiguidade, ele foi
incorporado pela Igreja Católica, como o tempo permitido aos fiéis para cometerem todos os
pecados: embriagar-se, comer muito e se entregar aos prazeres da carne até a Quaresma. Alguns
dos carnavais mais divertidos entram no cortejo da Vila, para revelar ao público formas diferentes de
brincar nessa folia divina e profana que encanta multidões.
No ano da consagração da Basílica de São Marcos, um monarca medieval local decretou que, no
Carnaval de Veneza, todos deveriam se divertir, sem se preocuparem com a posição social. Desde
então, a cidade recebe animados foliões, que, escondidos atrás de lindas máscaras e vestimentas,
só se reconhecem na euforia da deliciosa brincadeira dos carnavais de rua!
Se, para se divertir em Veneza, é preciso apenas uma máscara, já em Santa Cruz de Tenerife, nas
Ilhas Canárias, desfiles extravagantes exibem fantasias alegóricas que ocupam as ruas,
surpreendendo a multidão, que, alegremente, canta, dança, come e bebe sem limites!
Bailes e bandas animam o Mardi Gras, em Nova Orleans, onde se misturam tradições europeias,
africanas e caribenhas. A distribuição de colares de miçangas e contas para os brincantes é típica
dos desfiles populares, além das cores roxa, verde e dourada nos adereços, fantasias e alegorias.
A Escola de Noel iniciou seu desfile conduzida pelo deus Baco, mostrando a origem das festas
religiosas e nos encantando com seu legado de alegria e diversão. Agora, a divindade do prazer
escolheu concluir sua trajetória no lugar mais animado de todos: a Marquês de Sapucaí, onde
acontece o maior espetáculo a céu aberto da Terra: o Carnaval carioca! O cortejo toma conta da
Avenida, reverencia e conduz o Rei Momo, personagem histórico, expressão maior do nosso
sentimento divino de realeza e do triunfo do prazer! Na Apoteose, o Rei anuncia:
“Diga aos súditos da folia
que, no final dessa história,
vocês que semeiam alegria
merecem colher a vitória!
Evoé! Nessa festa, eu levo fé!”
SAMBA ENREDO: “Nessa Festa Eu Levo Fé!”
Autores: Dinny da Vila / Kleber Cassino /Mano 10/ Doc Santana/ e Marcos
Intérprete: Tinga
VIVER, SENTIR PRAZER,
EU QUERO É MAIS ME EMBRIAGAR DE TANTO AMOR,
VER O SAGRADO E O PRAFANO EM SINTONIA
CAIR DENTRO DA FOLIA FOI DEUS BACO QUE ENSINOU
O MUNDO CANTA FORTE, CANTA ALTO
PELAS RUAS O CORTEJO
NO BATUQUE E NA DANÇA
PEDIR, AGRADECER E CELEBRAR É O DOM DE SUPERAR
RENOVANDO A ESPERANÇA
EU SOU DA VILA BATIZADO NO TERREIRO,
SÃO JORGE PROTETOR, SALVE! O PADROEIRO.
A VOZ DO MORRO TRAZ O SAMBA NA RAIZ
O ANO INTEIRO SOU FESTEIRO, SOU FELIZ
SEGUINDO EM FRENTE ENCARANDO O DIA A DIA,
É GARANTIDO E CAPRICHOSO EMOCIONAR.
NA EXPLOSÃO DE CORES, SHOW DE ALEGRIA
ÁGUA DE CHEIRO OFERENDAS AO MAR.
PULEI FOGUEIRA ANARRIÊ NO ARRAIÁ BRINQUEI
NA DESPEDIDA TAMBÉM FESTEJEI
RENASCE NA SAUDADE A NOSSA DEVOÇÃO
VOU RESPEITANDO A DIVERSIDADE,
SEJA QUAL FOR A RELIGIÃO
O REI MOMO CONVIDOU MINHA VILA ISABEL
NESSA FESTA EU LEVO FÉ,
SOU HERDEIRO DE NOEL.
NO TAMBOR DA SWINGUEIRA
TODA A LUZ DO MEU AXÉ… EVOÉ… EVOÉ
FICHA TÉCNICA
Fundação 04/04/1946
Cores Azul e Branco
Presidente de Honra Martinho da Vila
Presidente Luiz Guimarães
Quadra Av. 28 de Setembro, nº 382 – Vila Isabel – Rio de Janeiro – RJ CEP 20551-031
Telefone Quadra (21) 2578-0077
Barracão Cidade do Samba (Barracão nº 05) – Rua Rivadávia Correa, nº 60 – Gamboa. Cep:
20.220-290
Telefone Barracão (21) 3438-7679 e (21) 3734-2064
Site www.unidosdevilaisabel.com.br
Email assessoria@unidosdevilaisabel.com.br
Imprensa Ralph Guichard | Elloo Comunicação
Tel.: (21) 99211-5662
Enredo 2023 "Nessa festa, eu levo fé!"
Carnavalesco Paulo Barros
Diretor de Carnaval Moisés Carvalho
Intérprete Tinga
Mestre de Bateria Macaco Branco
Rainha de Bateria Sabrina Sato
Mestre-Sala e Porta-Bandeira Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas
Comissão de Frente Alex Neoral e Márcio Jahú