02 A_ GRES Acadêmicos do Cubango é a segunda agremiação a entrar na Avenida nesta quarta (20)
Por Redação e Marcelo Faria
Equipe Sambrasil: Julia Fernandes, Gilvan Lopes, Roberta Campos, David Junior, Sirlene Oliveira, Rafael Rios, Ricardo Netto, Mariana Barcellos, Jorge Bezerra, Viviane Pinheiro, Gil Bezerra, Marcelo Faria e Jack Costa
Imagens: Proibida a reprodução das imagens e vídeos sem autorização expressa do autor. Lei 9610 de Direito Autoral. Copyright: @agenciasambrasil @portalsambrasil @sambrasilturismoecultura. Visite o álbum, curta e marque seus conhecidos.
A terceira agremiação a realizar seu desfile, Acadêmicos do Cubango, escola que tem as cores verde e branco e originária do município de Niterói. A escola traz para a avenida o enredo: O Amor Preto Cura: Chica Xavier, a Mãe Baiana do Brasil, desenvolvido pelo carnavalesco João Vitor.
Em entrevista Patrícia Cunha na dispersão, Presidente da Cubango.
“A Patrícia Cunha é Resistência. Eu me sinto de alma lavada, depois de toda dificuldade que enfrentamos nesse Carnaval. Resistência é o nome e através de toda essa emoção, eu agradeço a minha Comunidade. Sou uma mulher empoderada e as pessoas têm que entender que lugar de mulher é onde ela quiser. A Marquês de Sapucaí é nosso palco, onde a gente faz o nosso show.”
Pixulé, Intérprete oficial do Acadêmicos do Cubango
“É o carnaval da vida… muitos não puderam estar aqui para celebrar esta momento. Podem esperar uma cubano cantando e brigando pelo título”
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SINÓPSE DO ENREDO: O Amor Preto Cura: Chica Xavier, a Mãe Baiana do Brasil
“O Amor Preto Cura: Chica Xavier, a Mãe Baiana do Brasil”
Pedi ao tempo inspiração para o nosso povo cantar sobre coisas de afeto.
Pedi ao tempo axé para soprar na alma o princípio de tudo o que encanta.
Ele me respondeu em sonho com a imagem maternal de Chica Xavier.
Veio como vento que balança a folha.
Folha que espalha essência.
Essência que traz a cura.
Cura que vem do amor preto.
E o amor preto reencanta, reconecta, liberta.
Está no lufar da brisa mansa, na força da tempestade bravia, no farfalhar do verdume
em folha, no cheiro molhado do mato, na essência do que se é.
O fundamento que a tudo principia, energia elementar, o rebentar primordial do amor,
da vida.
Chica é voz, ancestralidade e movimento!
É palco e terreiro onde agora eu vou cantar!
Mãe Chica, Baiana do Brasil
O meu canto se faz “nós”, em coletivo, para nos elevar à mãe Chica de Oyá, a doce
baiana que acalanta tantas filhas e filhos do Brasil.
Aquela que protege com um sorriso, acalma com um abraço e acolhe com a palavra.
Menina trazida ao mundo na Roça da Sabina, em Salvador, louvou santos de reza e
deuses de dança. Foi assim que aprendeu a agradecer cantando.
Entregou a própria voz como oferenda em cânticos a Maria, pontos aos caboclos e
orixás, hinários a Santo Antônio e São Benedito.
Dobrou-se ao amor por Clementino Kelé, companheiro de toda a jornada.
Ao deixar a terra-mãe, o casal veio cumprir irrenunciável missão no Rio de Janeiro.
E, à nova terra, Chica chegou rainha em dia de reis. Ouro, incenso e mirra trazidos em
nobre caravana.
Filha de Dionísia1
, fez da arte de representar a voz amplificada de todos os griôs.
Mais tarde, incorporou a mãe de santo Majé Bassã. Propagou, como vento de virtudes,
a Tenda dos Milagres de Jorge Amado, a universidade do povo que o gênio baiano
soprou no imaginário popular.
Prudente e sábia, firme e amorosa, suave e altiva, brisa e tempestade, fez-se Chica
Xavier, a ialorixá do terreiro Brasil.
Devota, ofertou o rosário de búzios à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos
Homens Pretos, cruzando fés que não se excluem.
Protagonista no elenco da luta antirracista, teceu-se artesã dos segredos da cena.
Tornou-se combativa lutadora pela real inserção do povo preto na sociedade.
Um dia, um raio chicoteou revolto no céu.
Rum dobrado em estampido solitário.
E Mãe Chica se encantou… mas seu legado se perpetua na Irmandade do Cercado de
Boiadeiro, onde entidades benfeitoras produzem, religiosamente, milagres de fé.
“Lá na Jurema, debaixo do pé de Ingá
É onde o luar clareia, Jurema, para os caboclos passar”
E cá estamos nós, de pé, ventando em todas as direções, espalhando sementes.
As sábias curandeiras, pretos velhos e caboclos erguem uma tenda de milagres sob a
qual maceram ervas para afastar quizila, tirar quebranto, calundu… batem folha,
orvalham aromas, defumam altares e entoam cantares para curar o mundo.
E quem viu milagres como eu, há de sentir a presença de mãe Chica como raio poderoso
a luzir na mata, a dobrar o vento e a debelar a dor. Hoje, ela é infinito!
Bênção, Mãe Chica Xavier! Que seu axé se espalhe sobre nós.
O Amor preto há de nos curar!
(Ele vai nos curar)
João Vitor Araújo
Carnavalesco
Texto: João Gustavo Melo
SAMBA ENREDO: O Amor Preto Cura: Chica Xavier, a Mãe Baiana do Brasil
Compositores: Cláudio Russo, Jr Fionda, Robson Ramos, Sardinha, Anderson Lemos, Rafael Duda, Alessandro Falcão e Rildo Seixas
Letra:
Pra vencer toda quizila
Um caminho de amor
Rezava o Rosário de Maria
Ouvia os tambores do lugar
Seguia a minha fé em romaria
Na velha guia e no patuá
A chica de quelé, Exu deu direção
No ilê axé de São Sebastião
Janeiro começou já era dia seis
Rainha em dia de reis
A eparrei! Ela é Oya, bela Oya
Magé bassã yalorixá (bis)
Sou filha de Oxóssi caçador
Odé odé oke aro
Bradei a voz da cor
Meus ancestrais foram pilares
Francisca do clã nagô
Forjada em ventre de Palmares
Mamãe chamou a luz de Orum vi clarear
E fiz morada no infinito de Oxalá
Ê baiana dos ventos e trovões
Que a força de Iansã leve amor aos corações
Batuqueiro toma frente na batalha
Desce a mão no couro pro senhor da palha
Na pedra fria, no pé do morro
Dizem que mora um velho lá
Sou Cubango de atotô, axé!
Chama viva da negrura
Chica Xavier! (bis)
Sou Cubango de atotô, axé!
Chama viva da ternura
Me chamo Chica Xavier
MINI DESFILE: @PORTALSAMBRASIL / @LIGARJ TV https://youtu.be/Isqoyn2eWp8
FICHA TÉCNICA | ||
Presidente: | Patrícia Cunha | |
Carnavalesco: | João Vitor Araújo | |
Direção de Carnaval: | Allan Jones e Leandro Azevedo | |
Direção Geral de Harmonia: | Allan Guimarães e Jorginho do Império | |
Intérprete: | Pixulé | |
Comissão de Frente: | Fábio Batista | |
Mestre de Bateria: | Demétrius Luiz | |
Rainha de Bateria: | ||
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: | Diego Falcão e Aline Flores | |
2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: | Rodrigo Machado e Mariana Azevedo |
Agradecemos pela sua visita, por ler essa matéria e principalmente pelo prestígio da vossa audiência!
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PARA EVITAR O CONTÁGIO PELO CORONAVÍRUS E DE SUAS VARIANTES, INCLUSIVE JÁ EXISTE A MAIS NOVA, CHAMADA DE ÔMICRON XE, BASTANTE CONTAGIOSA. AS TRÊS REGRAS BÁSICAS QUE SALVAM E PRESERVAM VIDAS DEVEM SER SEGUIDAS E ADOTADAS: USO DE MÁSCARA, HIGIENIZAÇÃO E A NÃO AGLOMERAÇÃO / DISTANCIAMENTO SOCIAL.
AH! VACINE-SE! A VACINAÇÃO LHE AJUDARÁ MINIMIZANDO OS CASOS GRAVES.
A PANDEMIA AINDA NÃO ACABOU!
E SE NÃO HOUVER UMA COINCIENTIZAÇÃO RADICAL DA POPULAÇÃO PARA RETOMADA E ATENÇÃO PRIORITÁRIA PARA OS CUIDADOS COM A PRESERVAÇÃO DA VIDA, AÍ MESMO, É QUE REALMENTE NÃO TEREMOS, COM NÚMEROS VERDADEIROS, INFORMADOS PELOS ÓRGÃOS COMPETENTES E A GRANDE MÍDIA, UMA REDUÇÃO DRÁSTICA DE CONTAMINAÇÃO E MORTES POR COVID E SUAS VARIANTES.